O TRABALHO MAÇÔNICO EM LOJA
- Maçonaria com Excelência
- 14 de fev.
- 12 min de leitura
O TRABALHO MAÇÔNICO EM LOJA:
Exercício espiritual baseado em filosofia de Vida[i]
Cídio Lopes de Almeida[ii]

A hipótese central é que a elaboração de um trabalho não deve se restringir a copiar conteúdos prontos, mas deve ser um processo reflexivo que contribua para o aprendizado pessoal e coletivo dentro da Maçonaria, porém, há poucas orientações de como fazer um trabalho maçônico.
Este trabalho tem como objetivo apresentar uma orientação prática sobre como elaborar um trabalho maçônico, destacando a importância dessa atividade como um exercício filosófico e espiritual, fundamental para a formação do maçom. A hipótese central é que a elaboração de um trabalho não deve se restringir a copiar conteúdos prontos, mas deve ser um processo reflexivo que contribua para o aprendizado pessoal e coletivo dentro da Maçonaria, porém, há poucas orientações de como fazer um trabalho maçônico. A pesquisa busca justificar a prática da escrita, evidenciando sua relevância na formação contínua do maçom, e propõe um método estruturado para a realização dos trabalhos, composto por três etapas principais: plano geral, levantamento e redação. O método adotado para o desenvolvimento deste roteiro, de caráter provisório, baseou-se na autoetnografia do pesquisador e adepto das práticas maçônicas. Os resultados indicam que, ao elaborar trabalhos escritos, os maçons não apenas exercitam sua capacidade de reflexão, mas também aprofundam seu entendimento sobre os símbolos e ensinamentos da Maçonaria. A justificativa para a prática da escrita no contexto maçônico repousa no princípio de que a Maçonaria é uma filosofia de vida e, portanto, exige o exercício constante de autoconhecimento e reflexão. A conclusão reafirma a importância da escrita como ferramenta de desenvolvimento pessoal e coletivo, destacando que a criação de trabalhos dentro da Maçonaria deve ser vista como uma oportunidade de integrar saberes e amadurecer no processo de iniciação.
Palavras-chave: Maçonaria, Trabalho Maçônico, Reflexão Filosófica
Introdução
Optou-se por apresentar, inicialmente, um roteiro prático para a elaboração de um trabalho maçônico, com base na hipótese de que o leitor busca compreender como se dá esse processo dentro do contexto da Maçonaria. Contudo, ao propor um modelo simples e direto, torna-se essencial também explicitar as razões e justificativas por trás dessa prática, que, para nós, constitui um exercício espiritual e filosófico fundamental na estruturação da Maçonaria. Sem essa compreensão, a motivação para realizar um trabalho pode enfraquecer. Portanto, ao longo deste texto, buscamos apresentar uma reflexão sobre esses fundamentos que sustentam o valor de tal prática.
É importante ressaltar que existe uma cultura consolidada nos círculos maçônicos que favorece a cópia de trabalhos prontos. Isso é perceptível, inclusive, em sites que se propõem a divulgar conteúdo maçônico. Embora a divulgação de textos elaborados seja útil como referência para os estudos, a ideia de que um trabalho apresentado em Loja seja uma mera cópia é contrária a qualquer processo de formação humana genuína. Esta contribuição tem como objetivo promover uma nova postura em relação a esse aspecto da prática maçônica, incentivando a originalidade e o compromisso com o aprendizado profundo.
1 O Trabalho Maçônico em Loja: exercício filosófico/maçônico
Sendo prático, pegue uma folha de papel amanho A4 e nela faça o mapa geral do que você deseja escrever. Não importa o tamanho do texto reflexão que você pretende escrever, deverá ele caber nesta única folha.
- Parte I: [Plano geral]
Comece escrevendo o tema ou assunto que você deseja explorar. Normalmente, isso começa com uma pergunta que você pretende responder, como “O que é a Corda de 81 Nós?" ou "O que é o Piso Mosaico?". Ao formular essa pergunta, lembre-se de que é necessário também apresentar uma resposta provisória, que chamamos de hipótese. Para a pergunta "O que é a Corda de 81 Nós?", por exemplo, sua hipótese pode ser: "A Corda de 81 Nós” não é apenas um objeto decorativo no espaço de reunião dos maçons, mas sim um símbolo que representa X e Y dentro da fraternidade". Essa tese provisória ajudará a guiar sua pesquisa e a estruturação do seu trabalho.
- Parte II: [Levantamento]
Compartilhe sua ideia inicial com outros confrades. Ao conversar com um confrade, valorizando a oralidade fraternal muito apreciada nos momentos de convivência fraternal, formule oralmente sua proposta: "Vou escrever sobre a Corda de 81 Nós. Penso que ela não é apenas um adereço, mas um símbolo mistagógico, relacionado à pedagogia do mistério (ou mistagogia)". A expressão oral do seu rascunho inicial é uma etapa importante, pois ajuda a organizar e clarificar suas ideias. Para aprofundar sua pesquisa, consulte autores relevantes sobre o tema, sobretudo fornecido por outros confrades, e busque referências em revistas, folhetins e jornais do universo maçônico. A Banca do Bode [https://www.bancadosbodes.com.br/] é um excelente site agregador dessas publicações, o que facilita bastante as suas buscas.
Outro passo fundamental é buscar conexões com textos de autores fora do circuito maçônico. Nesse caso, explore expressões como linguagem simbólica, filosofia simbólica, lógica simbólica, simbolismo e psiquismo, e simbolismo religioso. Um exemplo interessante seria a prática dos franciscanos, que utilizam um cordão com três nós em torno de suas vestes. Por que essa escolha? O que esse simbolismo pode nos ensinar? Esse tipo de pesquisa ampliará seu entendimento e proporcionará novas perspectivas sobre o símbolo da Corda de 81 Nós.
- Parte III: [Redação]
1 Primeiramente, a seção teórica deve apresentar uma exposição em que você delimite o assunto que você vai tratar. Localize onde ele pode ser encontrado, destacando que ele faz parte de um ritual específico, bem como pode ser encontrado em outros contextos, como no Painel do Aprendiz e fisicamente no próprio espaço do templo. Apresente o máximo de detalhes para que ele não seja confundido com outro assunto. Pode colaborar com essa demarcação recorrer e trazer para o seu texto o que autores maçons dizem sobre ele. Você pode citar uma frase, um fragmento deste autor, que colabore nesta delimitação e apresentação. Não esqueça de colocar entre aspas e indique o livro, a página, etc.
2 Na segunda parte do texto, de caráter prático, você deverá responder à pergunta: "Qual é o significado simbólico da Corda de 81 Nós?" Para isso, será necessário relacionar os dados obtidos na seção anterior com a literatura sobre o tema de maneira mais ampla. Desvincular o símbolo de seu contexto original e conectá-lo a outros aspectos permite uma compreensão mais profunda, revelando novas nuances e possibilidades interpretativas. Ao ampliar o contexto de um símbolo, você descobre suas diversas "narrativas" ao longo da história para ele. Nesse processo, sugiro que escolha uma das seguintes chaves de pesquisa para buscar material e comparar: pedagogia simbólica, simbolismo em Jung, simbolismo e religião ou simbolismo e psicologia. Isso fornecerá uma base sólida para a análise simbólica. A título de curiosidade, os religiosos Franciscanos utilizam uma corda como se fosse um cinto, e a mesma contém três nós, portanto, o uso de uma Corda com “nós” como elemento simbólico não é exclusivo do repertório maçônico.
3 Por fim, na terceira parte do trabalho, que será o momento do julgamento, você deve apresentar sua apreciação sobre o tema. Esse é o momento de articular as duas primeiras partes para propor uma nova interpretação ou um detalhe narrativo ainda não explorado sobre o simbolismo da Corda de 81 nós. No entanto, é importante tomar cuidado para não desviar do foco proposto inicialmente.
A conclusão do trabalho deve retomar a pergunta inicial: "O que é a Corda de 81 Nós?" e, ao mesmo tempo, responder à hipótese levantada no início, que sugere que ela não é apenas um adereço, mas um símbolo mistagógico, capaz de servir como orientador e inspirador para refletir sobre a convivência em sociedade não só entre os maçons, mas em geral também.
2 Porque se faz trabalhos [pranchas] na Maçonaria
Para compreender o cerne da questão sobre a elaboração de um trabalho maçônico, é fundamental justificar ou apresentar as motivações que tornam essa atividade relevante, destacando-a como algo mais do que um simples adereço dentro da prática maçônica. Ser um adepto da Maçonaria não se resume a uma simples adesão sem algumas atividades; trata-se de um compromisso com a formação pessoal em primeiro plano. Vale ressaltar que a Maçonaria não é uma associação profissional de filosofia, mas uma sociabilidade filosófica. Nesse contexto, ela se caracteriza, além da filosofia enquanto seu fundamental textual e ideológico, por dois outros princípios, que são a "fraternal e a filantrópica", uma tríade que historicamente tornou aceita e reconhecida entre os maçons no Brasil.
Embora a Maçonaria seja, de fato, uma Filosofia de Vida, na qual o viver-pensar também é o foco central, a elaboração de trabalhos escritos não parece ser algo fora de propósito dentro desse contexto. Escrever, enquanto prática maçônica, surge como um desdobramento natural, considerando a definição da Maçonaria como uma sociabilidade ilustrada. A produção textual, portanto, não apenas se alinha a essa filosofia, mas também se integra à sua prática, refletindo os princípios e valores da fraternidade.
Este ponto precisa ser esclarecido, pois uma das resistências à criação de uma cultura da escrita nos círculos maçônicos está na visão de que não seria necessário escrever ou ler. Bastaria uma vivência e interação espontânea, centrada na oralidade. Para algumas pessoas iniciadas nesta convivência fraternal e ‘filosófica’ [enquanto filosofia de vida], a interação entre os confrades e a prática filantrópica parecem ser, por si só, a essência da Maçonaria. No entanto, devemos nos questionar: não seriam essas práticas comuns a outros contextos sociais? Será que isso é realmente o que define a Maçonaria? O Manual/Ritual de Aprendiz Maçom do Rito Escocês Antigo e Aceito nos oferece uma resposta clara ao afirmar, em diversos momentos, que "a Maçonaria, cujo objetivo é combater a ignorância em todas as suas modalidades, se constitui numa escola mútua" (REAA). O que seria essa escola?
Ser maçom vai além de praticar apenas as dimensões da fraternidade e da filantropia; envolve também o cultivo de um conjunto de ideias e memórias sobre a Maçonaria, acessível através da leitura de textos contidos nos Rituais, documentos maçônicos, documentos históricos da Maçonaria. Esse cultivo é responsabilidade de cada adepto, sendo que cada um é protagonista dessa jornada. Não há ninguém destinado a ser mais maçom que os outros, ou uma casta de maçons encarregados de um "serviço maçônico", enquanto outros seriam apenas "usuários". A Maçonaria, portanto, é uma vivência compartilhada, onde todos têm igual importância no processo de aprendizado e desenvolvimento. E nesse quadro, para nos confundirmos com outras manifestações sociais precisamos estabelecer o que somos, e isto é feito pela leitura e escrita da nossa jornada. O trabalho em Loja é esta formação de base do que é ser maçom, sem o qual, poderíamos ser qualquer coisa, não uma coisa que julgamos ser Maçonaria.
Colocada essa questão da escrita e da leitura na formação maçônica, é fundamental destacar a importância do exercício da escrita como um meio de formação pessoal. Ser maçom é, antes de tudo, um exercício espiritual, no sentido de meditação filosófica, que todo adepto deve vivenciar. Refiro-me ao conceito de espiritualidade ou exercício espiritual conforme Pierre Hadot, que utilizou esse termo para descrever a filosofia na Grécia Antiga, entendida não apenas como uma teoria, mas como uma prática espiritual — um tipo de ocupação da mente e dos pensamentos, voltada para o autoconhecimento e o aprimoramento interior.
Ao considerarmos este modelo de atividade intelectual e espiritual, expresso nas ideias de Filosofia de Vida ou Filosofia como Maneira de Viver (segundo Pierre Hadot), podemos entender que exercitar uma Filosofia de Vida implica uma particularidade. A mais proeminente delas é que envolve um tipo de exercício de ideias e pensamentos, ao invés da simples absorção acrítica de princípios prontos, para serem consumidos sem questionamento. Esses exercícios, ao contrário, podem ser simples, próximos a um poema (lírico ou trágico), ou mais elaborados, como os expressos em um trabalho de Loja. A primeira função da escrita, como podemos perceber no Manual (Ritual), é facilitar nossa memória, mantendo nossa mente conectada aos temas e símbolos estruturantes da Maçonaria, que são essenciais para que a prática seja verdadeiramente maçônica, e não apenas uma composição ao sabor das modas ou pautas momentâneas. A segunda vantagem da escrita é que, ao exigirmos esforço para escrever, conseguimos organizar dentro de nós mesmos o que pensamos. O ato de transpor nossas ideias para o papel funciona como um processo de ajuste interno. Na tradição freudiana, isso é entendido como um exercício de elaboração de si. No contexto das Lojas maçônicas, a escrita nos ajuda a sintonizar com nossos próprios pensamentos e com os ideais que fundamentam esta Ordem Filosófica, espalhada pelo Brasil e pelo mundo.
Em termos de Ciências da Educação, na disciplina de Teoria do Currículo, pode-se pensar um percurso formativo que compreende as seguintes etapas a) ouvir, b) fazer leituras, c) falar oralmente, d) escrever e, finalmente, comunicar oralmente o que foi escrito. Não poderia ser diferente na formação maçônica. Quando um professor solicita um trabalho oral a um aluno, mesmo que a expressão oral apresente dificuldades nas primeiras tentativas, o valor não está no domínio imediato do conhecimento. O critério de avaliação é o aprendizado do aluno/aprendiz, e a importância do ato reside na iniciação de mais um estudante no processo de aprendizagem. O mesmo princípio se aplica à Maçonaria. A elaboração do próprio trabalho é um momento crucial na boa introdução ao saber maçônico, na formação de base do ser maçom.
3 Descendo do Ideal de Eu: o caminho da iniciação.
O trabalho escrito a ser apresentado em Loja deve ser compreendido dentro da mesma lógica escolar. Exercite a humildade e tenha em mente o seguinte: na vida não-maçônica, é muito provável que você tenha alcançado êxitos, superando e administrando os fracassos ao longo do caminho. Essas experiências nos conferem uma sensação de segurança para enfrentar a vida. Em alguns círculos da erudição, denominamos isso como empoderamento, pois nos sentimos mais confiantes diante dos desafios e contradições da existência, formando uma ideia de nós mesmos, frequentemente distante da figura de um aprendiz. Contudo, ao ingressar em uma nova experiência, procure somar esse percurso com as lições que essa jornada tem a oferecer. Tenha cuidado para não seguir automaticamente, fixado numa imagem de si como um profissional maduro, tentando transformar a Maçonaria em uma extensão de sua experiência pessoal. Busque conhecer a Maçonaria em seu próprio contexto, suspenda o seu lugar de pessoa vivida, e observe como este novo projeto se apresenta a você, o que ele traz de novo. A verdadeira riqueza da Maçonaria está em congregar pessoas de áreas e experiências diversas, todas unidas por um projeto comum: a filosofia maçônica.
Agora você deseja adentrar em algo novo, pelo que deverá ser algo apreendido, não tem como driblar esta realidade. Não será do zero, pois sempre é possível ir associando o repertório construído anteriormente como as novidades encontradas, daí até falarmos em andragogia [pedagogia para adultos] como uma possível forma de pensar a formação maçônica. E aqui algo importante precisa ser observado, o risco de projetarmos o que já possuímos sobre o que ainda não temos é grande, aliás, se examinarmos Platão iremos encontrar isto como um dos desafios de obter novos conhecimentos. De modo didático, nos circuitos maçônicos dizemos para termos cuidado com o “ego”, com a “vaidade”, etc. Em termos escolar, podemos dizer que há o risco de você querer trazer o já conhecido para o que seria o novo.
Elaborar o trabalho escrito como parte da atividade de “ser” maçom oferece a oportunidade de adquirir algo novo: um tipo distinto de conhecimento, que são os ideais da Maçonaria. Isso exige que você leia novas literaturas, faça anotações e “medite” — no estilo que René Descartes utiliza em seu livro Meditações sobre Filosofia Primeira (1641). É nesse contexto que você irá produzir seus trabalhos, na forma escrita (digitada), para depois apresentá-los na sessão maçônica. Por mais modesto que o trabalho possa parecer neste início, especialmente quando se leva em conta sua biografia de sucesso, o essencial é reconhecer que você está ingressando em um novo universo. É normal e natural que a velocidade desse início seja mais lenta, até que você atinja uma maturidade nesse novo campo de saber. E tenha em mente: essa maturidade chegará quando você for capaz de integrar os conhecimentos que já possuía com os novos saberes adquiridos na Maçonaria.
Conclusão
Em conclusão, esta resenha teve como objetivo oferecer uma orientação sucinta e prática sobre como elaborar um trabalho maçônico. Lançamos como problema que a dificuldade de elaborar um trabalho, e não copiar trabalhos da internet, decorria em partes por não haver ou ser escassas as orientações de como fazer um trabalho maçônico. A prática em Loja por vezes consiste em pedir um trabalho sem orientações específicas do que fazer. Como resultado, que não fez uso propriamente dos instrumentos de pesquisa acadêmica, mas baseou-se na nossa convivência na comunidade maçônica e pode ser considerado como uma autoetnografia, fizemos este primeiro esboço de como elaborar um trabalho maçônico. Na sequência do roteiro elaboramos uma explicação ou justificativa fundada nos ideais de Maçonaria enquanto uma filosofia de vida. Ressalta-se ainda, enquanto resultados, que o trabalho maçônico não é só uma redação textual, mas um processo de imersão num universo simbólico que propicia estados subjetivos específico de quem torna-se um adepto, pelo que também aponta para um processo mistagógico enquanto pedagogia apropriada de uma Escola de Mistérios, onde se pratica uma Filosofia de Vida.
A análise crítica, que já detemos enquanto pesquisador e adepto, sobre a cultura da cópia nos círculos maçônicos revelou que, embora a pesquisa e o uso de referências sejam válidos, a reprodução de trabalhos alheios em lugar de uma reflexão pessoal e original compromete o verdadeiro propósito da Maçonaria, que é a busca pelo autoconhecimento e pela construção de uma identidade filosófica própria. Este trabalho propõe, assim, uma nova postura que privilegia a criação e a reflexão autênticas, contribuindo para a contínua evolução da Maçonaria como uma verdadeira escola de saberes e virtudes.
[i] Este trabalho teve uma primeira edição e publicado sem revisão por pares no site AMF3 Escola de Filosofia. ALMEIDA, C.L. O Trabalho Maçônico em Loja: A escrita como exercício espiritual baseado em Filosofia de Vida. São Paulo: AMF3 Escola de Filosofia. Disponível em: https://amf3.com.br/o-trabalho-maconico-em-loja . Acesso em (10/02/2025). Optamos em deixar a primeira versão disponível justamente para o estudante poder comparar como o texto sofreu ajustes, reescritas para ser mais claro, reestruturação de ideias, ainda que manteve seus objetivos e problemas.
[ii] Doutorando em Ciências das Religiões, Faculdade Unida de Vitória, membro do Grupo de Pesquisa Cátedra de Teologia Pública e Ciências das Religiões (FUV). E-mail: cidioalmente@gmail.com. Bolsista FAPES.
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