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HOSPITALEIRO: GUARDIÃO DA FILANTROPIA E DA FRATERNIDADE MAÇÔNICA


Por Mario Cristino Bandim Vasconcelos


O artigo abaixo é um trecho do livro GESTÃO MAÇÔNICA INSPIRADORA: BOAS PRÁTICAS PARA O SUCESSO DE UMA LOJA, a obra aborda a estrutura da Loja Maçônica, seus Cargos, Funções e Planejamento Estratégico.

GESTÃO MAÇÔNICA INSPIRADORA: BOAS PRÁTICAS PARA O SUCESSO DE UMA LOJA

O livro é essencial ao maçom que busca aperfeiçoar-se na Arte Real. Todo lucro do autor, com a venda do livro (versão digital), será destinado ao Grupo Espírita Casa da Prece. Para adquirir o livro, basta clicar no botão abaixo.


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HOSPITALEIRO: GUARDIÃO DA FILANTROPIA E DA FRATERNIDADE MAÇÔNICA


Irmão responsável pelas relações filantrópicas e assistenciais tanto com a sociedade como com os irmãos do quadro. Atribuições gerais especificadas no Art. 170 do Reg. Ger. da GLESP.

 

A JÓIA DO CARGO

Jóia do cargo de hospitaleiro
Uma bolsa, símbolo da coleta dos óbolos (doações), marcada com um coração (símbolo do amor e caridade)

 

VISÃO ORDINÁRIA

Compete ao Hospitaleiro:

1. Visitar Obreiro ausente, enfermo ou necessitado e dar conhecimento à Loja de seu estado e situação (GLESP, 2019);

2. Requisitar ao Tesoureiro, mediante autorização do Venerável, os valores necessários ao cumprimento de sua função (GLESP, 2019);

3. Circular com a Bolsa de Beneficência e conferir com o Tesoureiro o produto de sua coleta (GLESP, 2019);

4. Sindicar e informar todos os pedidos de auxílio dirigidos à Loja (GLESP, 2019);

5. Orientar a família do Obreiro falecido quanto ao recebimento do auxílio prestado pela Beneficência Maçônica, se for o caso (GLESP, 2019);

6. Providenciar, junto à família do Obreiro falecido, a devolução dos documentos, livros e insígnias pertencentes à Loja e manuais ritualísticos (GLESP, 2019);

7. Ter pleno conhecimento da situação do Caixa da Hospitalaria, o qual constitui Patrimônio Especial e Maçônico da Loja e que não pode ser utilizado, em nenhuma hipótese, para fins estranhos à Hospitalaria (GOP, 2018).

8. Informar à Loja, na primeira Sessão de abril, sobre a condição dos Obreiros que recebem auxílio, para verificar se as pensões devam ser mantidas, aumentadas, diminuídas ou suprimidas (GOP, 2018).

 

VISÃO EXTRAORDINÁRIA

Não são todos os Ritos que possuem este cargo e, nestes casos, peço que considerem as devidas e necessárias adaptações, mas o Hospitaleiro deve estar bastante atento ao comportamento dos Irmãos em Loja, em especial aos ausentes cujos afastamentos devem ser apurados com cautela. Por isso é uma boa prática que esteja sempre em boa coordenação com o Chanceler.


Há que se ter um cuidado especial na sondagem de eventuais problemas com Irmãos evitando uma aparente cobrança pois, na verdade, o Hospitaleiro é o que leva o ombro amigo e lembra o Irmão de que ele tem onde se amparar, ou seja, Irmãos com os quais ele pode partilhar o fardo.


Muitas vezes o problema não comporta solução imediata, mas uma conversa acolhedora e fraterna converte- se em bálsamo para a alma e, neste momento, cumpre deixar claro ao Irmão em dificuldade que sua presença em Loja é importante não só para seus Irmãos, mas para ele, como um momento de recarga energética e higienização mental.


É boa prática que o Irmão Hospitaleiro se prepare para as suas missões através da conversa com Irmãos mais experientes e que até tenham mais conhecimento do contexto familiar e pessoal do Irmão ausente. Uma consulta ao Tesoureiro é igualmente válida, pois, eventualmente, o Irmão não comparece por constrangimentos motivados por dificuldades financeiras.


A baixa frequência dos Obreiros é um sintoma que deve merecer muita atenção por parte das Luzes e de todo o quadro. Há que se investigar suas raízes e buscar ações corretivas e preventivas. Não é fortuita a proximidade entre os assentos do Hospitaleiro e do Chanceler, em Loja. A interação entre eles é benéfica para a Oficina.


O Rito Schröder não possui este cargo, mas o Segundo Diácono é o responsável por correr a Bolsa de Beneficência para o Tronco de Solidariedade que, no Rito Schröder chama-se Esmoleira. O que é arrecadado desta forma compõe o Fundo de Beneficência da Loja, o qual precisa ter contabilidade em separado e só pode ter destinação filantrópica não podendo ter outro uso.[1]


É fato que os metais apurados nestes momentos ritualísticos são, em geral, insuficientes para a constituição de um fundo robusto de beneficência. Normalmente atendem a uma ou outra solicitação pontual de instituições, após aprovadas pelos conselhos de Loja.


Uma oficina que tenha como meta o desenvolvimento de um projeto verdadeiramente estruturado de Beneficência pode fazer isso através de um bom planejamento.


Nota de rodapé

[1] Art. 179 do Regulamento Geral da GLESP (Ed. 2011)

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