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CONSIDERAÇÕES SOBRE FONTES FILOSÓFICAS DA MAÇONARIA

Atualizado: 22 de nov. de 2024


Caso queira, você pode baixar o arquivo da palestra CONSIDERAÇÕES SOBRE FONTES FILOSÓFICAS DA MAÇONARIA, no botão abaixo.




Agora na versão digital, um primoroso trabalho, dedicado à melhoria dos procedimentos administrativos de nossa Ordem. Escrito por Michael Winetzki e Roberto Zardo.

Todo lucro com a venda do livro na versão digital, será destinado à construção da Casa de Apoio filhos de Hiram.





Por que filosofias/filosofar na Maçonaria?

  • “A filosofia é um enorme apetite de transparência e uma resoluta vontade de meio-dia. Seu propósito radical é trazer à superfície, declarar, descobrir o oculto ou velado – na Grécia a filosofia começou por chamar-se aletheia, que significa desocultação, revelação ou desvelação; em suma, manifestação. E manifestar não é senão falar, logos. Se o misticismo é calar, filosofar é dizer; descobrir, na grande nudez e transparência da palavra, o ser das coisas, dizer o ser: ontologia. Contra o misticismo, a filosofia quer ser o segredo aos berros”. José Ortega y Gasset.

  • “Maçonaria é uma Instituição que tem por objetivo ... tornar feliz a humanidade ... pelo amor, pelo aperfeiçoamento dos costumes, pela tolerância, pela igualdade, pela liberdade e pelo respeito à autoridade e à crença de cada um”. Ritual do Grau de Aprendiz-Maçom (REAA). De que humanidade estamos falando? O que é amor? O que são costumes? O que é tolerância? ????????

  • Método dos verdadeiros filósofos: perguntar é importante, mas não é preciso se apressar com uma resposta.

  • “Uma questão filosófica é por definição uma questão que cada nova geração, que cada ser humano, tem de se colocar novamente”. Jostein Gaarder.

  • Filosofias são meios e não fins!

  • Não encontramos, em todas as classificações pesquisadas, “Filosofia Maçônica”!

 

 

“Quem, de três milênios, não é capaz de se dar conta vive na ignorância, na sombra, à mercê dos dias, do tempo”.

Johann Wolfgang von Goethe.

 

 “Maçonaria, no sentido amplo e abrangente, é um sistema de moralidade e ética social, uma filosofia de vida, de caráter simples e fundamental, incorporando humanitarismo amplo e, embora tratando a vida como uma experiência prática, subordina o material ao espiritual. É moderada, universal, e liberal quanto a permitir que cada indivíduo forme e expresse sua própria opinião, mesmo sobre o que a Maçonaria é, ou deveria ser, e convida-o a melhorá-la, se puder”. (Coil’s Masonic Encyclopedia, COIL & BROWN, 1961, p. 159).

                        

                         É!

Não É!

Moral

Farisaica (Falsa, hipócrita)

Sanidade

Santidade

Tolerante

Indiferente

Buscadora da verdade

Definidora do que é verdade

Incentivadora para que seus membros pensem

Dizer o que os membros devem pensar

Avessa à ignorância

Refratária ao ignorante

Promotora da educação continuada

Determinadora de nenhum currículo

Incentivadora da liberdade política

Plataforma ou propaganda política

Modesta

Militante

Nobre e valoriza a vida

Ignóbil e indiferente à vida

Fonte: Adaptado de Ismail, 2013.

 

Proposta de conteúdo

1.         O que é a filosofia?

2.         Origens da Filosofia.

3.         O englobante

4.         A ideia de Deus

5.         O imperativo incondicional

6.         O ser humano

7.         O mundo

8.         Fé e esclarecimento

9.         A história da humanidade

10.       A independência do ser-humano que filosofa

11.       Levando uma vida filosófica

12.       História da filosofia

13.       Orientações sobre o estudo da Filosofia

 

1)         Atitude da filosofia frente ao mundo

2)         Atitude do mundo frente à filosofia

3)         A filosofia deseja a verdade

4)         A sinceridade é a aventura do homem

5)         A aristocracia filosófica e a massa

6)         A independência do homem filósofo

7)         A consciência humana de impotência

8)         A situação de nosso tempo. Está próximo fim?

9)         Qual o papel atual da filosofia?

 

“E a tarefa da filosofia é mesmo a de revelar aos homens a utilidade do inútil ou, em outras palavras, ensiná-los a distinguir entre os dois sentidos da palavra ‘útil’”. Pierre Hadot.

 

Fonte: Jaspers, 2022; 2011; Ordine, 2016.

 

O que é a Filosofia?

  • A palavra grega “filósofo” (philosophos) forma-se em oposição a shopos e significa: aquele que ama a sabedoria (a essência), diferenciando-se daquele que se chamava de sábio, posto que está de posse do saber.

  • Esse sentido da palavra perdura até os dias atuais: a busca da verdade, e não a

  • posse da verdade é a essência da Filosofia, por mais que ela se denuncie por meio de dogmatismos, ou seja, de um conhecimento expresso sem sentenças definitivas, completas e doutrinárias.

  • Filosofia significa: estar a caminho.

  • Suas perguntas são mais essenciais do que suas respostas, e cada resposta se transforma em uma nova pergunta.

  • “A única coisa que precisamos para nos tornarmos bons filósofos é a capacidade

  • de nos admirarmos com as coisas”. Jostein Gaarder.

  • “Se a única ferramenta que você tem é um martelo, tudo começa a parecer com

  • um prego”. Autor desconhecido.

  

Fonte: Adaptado de Jaspers, 2022.

 

Nada além (nothing buttery)

  • Hábito de declarar as realidades emergentes como algo que são “nada além”

daquilo que nós percebemos:

o          O ser humano é nada além de um animal humano;

o          A lei é nada além de relações de poder;

o          O amor sexual é nada além do desejo de procriação;

o          A “Mona Lisa” é nada além do que pigmentos espalhados em uma tela;

o          A “Nona Sinfonia de Beethoven” é nada além do que uma sequência de sons

afinados com timbres variados;

o          A Maçonaria é nada além de cumprir um Ritual;

o ...

  • Somente quando conseguirmos nos livrar deste péssimo hábito é que poderemos encontrar a verdadeira meta da Filosofia.

 

A meta central da Filosofia é fazermos perguntas sobre a essência e o fundamento

daquilo que queremos observar. (Wilhelm Weischedel)

 

Fonte: Adaptado de Scruton, 2022.

 

Filosofar = RefleAgir

  • “Filosofia é o uso do saber em proveito do homem.” Platão em Eutidemo.

  • “Filosofia é extremamente difícil de definir, ela é o exercício que separa a filosofia da sabedoria.

Importante é conhecer as filosofias.” Pierre Hadot.

  • "A filosofia ensina a agir, não a falar." Sêneca.

  • “Qual é a primeira coisa que deve fazer quem começa a filosofar? Rejeitar a presunção de saber. De

  • fato, não é possível começar a aprender aquilo que se presume saber.” Epicteto.

  • “E quem diz que a hora de filosofar ainda não chegou ou já passou, assemelha-se ao que diz que ainda não chegou ou já passou a hora de ser feliz.” Epicuro.

  • “Filosofar é pensar a sua vida e viver o seu pensamento.” André Comte-Sponville.

  • “Oh, filosofia, guia da vida! Oh, tu que persegues a virtude e escorraças os vícios! O que seríamos nós e todas as eras dos homens, sem ti?” Cícero.

  • “Muitas vezes erra não apenas quem faz, mas também quem deixa de fazer alguma coisa.” Marco Aurélio.

  • “Encontra-se oportunidade para fazer o mal cem vezes por dia e para fazer o bem uma vez por ano.”

  • Voltaire.

  • "A filosofia é um caminho árduo e difícil, mas pode ser percorrido por todos, se desejarem a liberdade e a felicidade." Espinoza.

  • “Prefiro a dúvida do filósofo do que a certeza do ignorante.” Andrei Venturini Martins.

 

Temas abordados pela Filosofia

I.          Metafísica: Estudo do universo e da realidade;

II.        Lógica: Criação de argumentos válidos;

III.       Epistemologia: Estudo do conhecimento e sua aquisição;

IV.       Estética: Estudo da arte e da beleza;

V.         Política: Estudo dos direitos políticos, do governo e o papel dos cidadãos;

VI.       Ética: Estudo da moralidade e de como cada um deve viver.

 

“A natureza da filosofia não é transcendente, acima da realidade cotidiana;

pelo contrário, a motivação vital da filosofia se origina nessa própria realidade.

A realidade é a conditio per quam.” Hannah Arendt.

 

Fonte: Kleinman, 2014.

 

Método “Zardiano” para filosofar           


Origens da Filosofia

  • A história da Filosofia, como pensamento metódico, tem seu início há dois

  • milênios e meio, mas como pensamento místico muito antes disso.

  • O surgimento da Filosofia na Grécia se dá na periferia, não no continente. Os primeiros filósofos surgiram na Ásia Menor ou Magna Grécia. Este movimento da periferia ao centro começa a calar o mito, que “termina” quando chega o pensamento racional, o nível abstrato do pensar filosófico.

  • A origem do filosofar está no espanto, na dúvida, na consciência de estar perdido. Inicia-se com uma comoção que acontece ao ser humano, sempre buscando um objetivo a partir da consternação:

o          Platão e Aristóteles buscavam a essência do Ser a partir do espanto;

o          Descartes buscava a certeza necessária na infinidade da incerteza;

o          Os estoicos (Zenão, Sêneca, Epiteto, Marco Aurélio, entre outros) buscavam a

ataraxia (paz de alma) nos sofrimentos da existência.

 

Fonte: Adaptado de Jaspers, 2022, Barcellos, 2022 .

 

Linha do tempo da filosofia ocidental (1, 2)         

1.         Mundo antigo (700 a.C. – 250 d.C.) 16

2.         Mundo medieval (250 – 1500) 10

3.         Renascença e idade da razão (1500 – 1750) 10

4.         Era da revolução (1750 – 1900) 19 5.           Mundo moderno (1900 – 1950) 32

6.         Filosofia contemporânea (1950 – dias atuais) 20

7.         Outros pensadores 59

(1) = Segundo Buckingham, 2016. 166

 

I.          Filosofia antiga (Pré-socráticos até Plotino) 31

II.        Filosofia católica (Santo Agostinho até o Renascimento) 29

III.       Filosofia moderna (Do Renascimento até Hume; De Rousseau até o presente) 28

(2) = Segundo Russell, 2015. 58

 

A Escola de Atenas, do renascentista italiano Raffaello Sanzio (Urbino, 6/4/1483 — Roma, 6/4/1520), representa a Academia de Atenas. Foi pintada entre 1509 e 1510 na Stanza della Segnatura, no Vaticano, sob encomenda do Papa Júlio II.

 

Fontes: Isaacson, 2017; Durant, 2021.

 

 

Após ver o anjo radiante pintado por Leonardo da Vinci, Andrea del Verrocchio seu mestre, disse “nunca mais pego um pincel”. Isaacson. “Lastimável discípulo, que não ultrapassa o mestre”. Leonardo da Vinci.

CONSIDERAÇÕES SOBRE FONTES FILOSÓFICAS DA MAÇONARIA

 

 

 Resumo do pequeno livro da sabedoria Oriental

  • Os santos e místicos da sabedoria oriental são seres humanos que, como nós mesmos, nasceram neste mundo. Suas experiências cotidianas revelaram-lhes que há mais coisas na vida do que os olhos percebem e por isso encetaram sua viagem de descoberta.

  • As palavras, o modo como viveram, sua poesia, arte e as histórias que contaram fazem dos místicos orientais grandes inspiradores para nossa experiência na busca pela sabedoria que enriquecerá nosso mundo interior.

  • Os sufis nos transmitem a compressão de que Deus já está em nossos corações.

  • Os taoístas nos ensinam que somos protegidos pelos mesmos fenômenos energéticos que zelam

  • pelos movimentos do Sol e das estrelas.

  • Os zen apontam claramente para um paraíso que existe no aqui e agora.

  • As pessoas familiarizadas com a sabedoria oriental sempre reconheceram que os maiores atos de amor e compaixão são as palavras e feitos dos místicos, santos e sábios, pois eles empreenderam a jornada interior, cruzaram toda a paisagem que existia dentro deles e sabem perfeitamente o que são. Diz-se, nas terras orientais, que a única estrada verdadeira para a paz está em nosso íntimo. A grande aventura da vida começa quando damos o primeiro passo nessa estrada.

  • Filosofia ocidental (Enfatiza o indivíduo e os direitos individuais); Filosofia oriental (Enfatiza a união, a responsabilidade social e a inter-relação entre tudo).

 

Fontes: Adaptado de Hemenway, 2009; Kleinman, 2014.

 

A independência do ser humano que filosofa  

Filosofar significa lutar pela nossa independência interior sob qualquer condição.

✓ Não se ater a nenhuma escola filosófica, não tomar uma verdade verbalizável em si

como exclusiva e única, tornar-se senhor dos seus pensamentos;

✓ Não acumular uma posse da Filosofia,mas aprofundar o filosofar enquanto movimento;

✓ Lutar pela verdade e humanização na comunicação incondicional;

✓ Tornar-se capaz de aprender com o passado de forma a incorporá-lo, ouvir os

contemporâneos, tornar-se aberto a todas as possibilidades;

✓ E sempre como esse indivíduo, mergulhar na própria historicidade, nessa origem,

mergulhar naquilo que fizemos, adotar o que fomos, o que nos tornamos e o que nos é

dado de presente;

✓ Não parar de se embrenhar na historicidade do ser humano como um todo e assim na

cidadania do mundo por meio da própria historicidade.

 

Fonte: Adaptado de Jaspers, 2022.

 

Levando uma vida filosófica

  • A introspeção filosófica, diferente da cúltica, não tem objeto e local sagrado, muito menos uma forma fixa. A organização que fizemos para ela não se transforma em regra, continuando a ser possibilidade em movimento livre. A contemplação diferente da comunidade cúltica, é solitária.

  • Qual é então possível conteúdo de uma contemplação?

a.         Autorreflexão: resgatar o que fizemos ao longo do dia, o que pensamos, o que sentimos. Exercício estoico (o que não fiz bem, o que fiz bem e o que irei melhorar para amanhã)

b.         Introspecção transcendente: a partir do fio condutor de processos filosóficos de pensamento certifico-me do Ser de fato, da deidade. Buscar certificar-se do independente do tempo ou do eterno no tempo, procurar tocar a origem de nossa liberdade e, por meio dela, o próprio Ser; buscar adentrar a profundidade do chão como se fosse uma cumplicidade com a criação.

c.         Contemplação daquilo que precisa ser feito no presente: a lembrança da própria vida em comunidade é o pano de fundo no qual a tarefa atua; se torna clara, até as minúcias desse dia, quando na incessante intensidade do pensar utilitário perdemos o sentido englobante.

 

Fonte: Adaptado de Jaspers, 2022.

 

História da Filosofia: 4 áreas da Filosofia Ocidental

1.         Grega: seguiu o caminho do mythos ao logos, criou os termos fundamentais do Ocidente, as categorias e possíveis posições fundamentais ao se inventar pensando o todo de Ser, Mundo e Homem. Tales, Pitágoras (Crotona), Sócrates, Arístocles (Academia), Aristóteles (Liceu), Epicuro (Epicurismo), Zenão de Cítio (Estoicismo) são alguns exemplos.

2.         Cristã medieval: trilhou o caminho da religião bíblica até a sua compreensão em pensamento, da Revelação à Teologia, permitindo o crescimento da Escolástica preservadora e educadora. Por meio de Paulo, Agostinho, Tomás de Aquino, Lutero, apenas citando alguns, pensadores criadores veio à tona um mundo que é originalmente religioso e filosófico.

3.         Europeia moderna: surgiu com a Ciência Natural moderna e a nova independência pessoal do homem diante de toda e qualquer autoridade. Kepler, Galilei, Giordano Bruno, Spinoza são alguns expoentes deste período.

4.         Idealismo alemão: Pensadores como Lessing, Kant, Hegel, Schelling por meio da profundidade contemplativa superaram tudo o que até então havia sido pensando e compartilhado.

Fonte: Adaptado de Jaspers, 2022.

 

Apresentação: o arco-íris, o pote de ouro e o lago

François-Marie Arouet (Voltaire): a razão em apuros

Tales de Mileto: o nascimento da filosofia

Jean Jacques Rousseau: o infeliz pensador sentimental

Parmênides (Eleia) e Heráclito (Éfeso): os gêmeos opostos

David Hume: o naufrágio cético

Sócrates: o escândalo de perguntar

Immanuel Kant: a pontualidade do pensar

Arístocles (Platão): o amor filosófico

Johann Gottlieb Fitche: a rebelião da liberdade

Aristóteles: o filósofo como homem do mundo

Friedrich Wilhelm Joseph Schelling: a paixão pelo absoluto

Epicuro e Zenão: a felicidade sem dever e o dever da felicidade

Georg W. Friedrich Hegel: o espírito universal em pessoa

Plotino: as visões do extático

Arthur Schopenhauer: o olhar maligno

Agostinho: a utilidade do pecado

Soren Kierkegaard: o espião de Deus

Anselmo de Cantuária: O Deus demonstrado

Ludwig A. Feuerbach: o homem como criador de Deus

Tomás de Aquino: o intelecto batizado

Karl Marx: a revolta da realidade

Eckhart de Hochheim: o Deus como não-Deus

Friedrich W. Nietzsche: potência e impotência do niilismo

Nicolau de Cusa: o nomenclador de Deus

Karl Jaspers: o malogro fecundo

Renè Descartes: o filósofo atrás da máscara

Martin Heidegger: a saga do ser

Blaise Pascal: a razão crucificada

Bertrand Russell: a filosofia como protesto

Benedictus de Spinoza: o boicote da verdade

Ludwig Wittgenstein: o declínio da filosofia

Gottfried Wilhelm Leibniz: o quebra-cabeça das mônadas

Epílogo: subida e descida

 

Maçonaria especulativa e a Linha do tempo da Filosofia          

1500-1750 Renascença e a idade da Razão

1750-1900 a Era da Revolução

1513 – Maquiavel (O Príncipe)

1751 – Diderot (Enciclopédia, concluída em 1772)

1517 – Lutero (Início da Reforma)

1759 – Voltaire (Cândido)

1543 – Copérnico (Heliocentrismo)

1762 – Rousseau (O contrato social)

1600 – Giordano Bruno (Fogueira)

1764 – Voltaire (Dicionário filosófico)

1620 – Bacon (Novum Organum)

1776 – Declaração Independência EUA

1633 – Galilei (Prisão perpétua)

1780 – Bentham (Teoria do Utilitarismo)

1641 – Descartes (Meditações)

1781 – Kant (Crítica da Razão Pura)

1649 – (Fim da Guerra civil inglesa)

1789 – Revolução Francesa (queda da Bastilha)

1651 – Hobbes (Leviatã)

1802 – Napoleão (Proclama-se Imperador da França)

1664 – Newton (Certas questões filosóficas)

1807 – Hegel (Fenomenologia do espírito)

1670 – Pascal (Pensamentos)

1843 – Kierkegaard (Ou isso ou aquilo)

1690 – Locke (Ensaios)

1848 – Marx (Manifesto comunista)

1704 – Leibniz (Novos ensaios)

1859 – Darwin (A origem das espécies)

1717 – 1ª Grande Loja

1861 – John Stuart Mill (Utilitarismo)

1721 – 1ª Fábrica na Grã-Bretanha (Revolução Industrial)

1880 – Colonização em grande escala do continente africano

1723 – Livro das Constituições

1890 – William James (Princípios da Psicologia)

 

Fonte: Adaptado de Buckingham, 2018.

 

Escolas Pré-Socráticas


      

  • Mileto:Tales, (água) Anaximandro (ápeiron),Anaxímenes (ar)

  • Pitagórica: Escola de Krotona ou Escola Itálica ou Sociedade Iniciática dos Mistérios Pitagóricos tinha como missão: “Espalhar o conhecimento esotérico para toda Itália e conservar  no  precioso  cálice  de  sua  Doutrina, a  puríssima  essência  da  sabedoria  oriental, agora franqueada a todos os povos do ocidente”. Nos portões do Templo havia a inscrição: Eskato Beleloi (interdito aos profanos).

  • Éfeso: Heráclito

  • Eleática: Xenófanes de Cólofon, Parmênides de Eleia, Zenão de Eleia, Melisso de Samos

  • Atomista: Leucipo e Demócrito de Abdera

 

“Uma coisa é Deus e a outra é o Homem ... Entre ambos está Pitágoras”. Aristóteles.

 

Fontes: Kleinman, 2014; Conte, 2015.


Pré-Socráticos Filósofos da Physis (Natureza) Arché (Origem, Princípio, Começo)

✓Tales de Mileto (Arché = água): observando, deduziu que condições específicas do tempo, e

não súplicas aos deuses, levavam a uma boa colheita.

✓ Pitágoras (O número é o regente das formas e ideias)

✓Heráclito (Tudo é fluxo. Tudo é movimento)

✓ Parmênides (Tudo é uno. Tudo é estático)

✓ Empédocles (Terra, ar, água e fogo)

✓ Leucipo/Demócrito (Nada existe, exceto átomos e espaço vazio)

✓ Sofistas:

✓ Protágoras (O homem é a medida de todas as coisas)

✓ Górgias (Subjetivismo, relativismo, asceticismo, ceticismo absoluto)

 

Sofistas Sócrates

Sofistas Sócrates

$ para ensinar Grátis

$ para ensinar Grátis

“Sabe tudo” “Nada sabe”

“Sabe tudo” “Nada sabe”

Retórica Dialética

Retórica Dialética

Ganhar disputa Purificar a alma

Ganhar disputa Purificar a alma

 Fonte: Buckingham, 2016.

 

Santo Agostinho (354-430)

São Tomas de Aquino (1225/6-1274)

  • Doutores da Igreja Ocidental:  Santo Ambrósio (Estadista em favor da Igreja);  São Jeronimo (Erudito);

  • Santo Agostinho (Filósofo) e Papa Gregório Magno.

  • Agostinho: Se Deus é inteiramente bom e todo poderoso, por que há o mal no mundo? Deus não criou o mal porque o mal não é algo, mas falta ou deficiência de algo, foi a resposta dele com base em Platão. É considerado muito influente na história da educação. Uma de suas primeiras obras, De Magistro ("Do Professor"), contém muitos de seus pensamentos sobre o tema. Outras obras importantes: O livre arbítrio, Confissões, a Cidade  de  Deus.  Seu  pensamento  atípico  e  aparentemente  assistemático  nunca  deixou influenciar outros filósofos. Mais, talvez, pelas dúvidas que instilava do que pelas soluções que propunha.

  • Tomas de Aquino: Buscou a conciliação entre fé e razão. “Bebendo” de Aristóteles, elabora a sua obra mais importante, a Suma Teológica, (1265 a 1274), onde relata como podemos conciliar fé e razão. Esta teologia natural exposta na primeira Suma concebe Deus como o “primeiro motor” (Deus é um conhecimento tão racional como qualquer conhecimento dos objetos físicos). Em1879, seus ensinamentos tornaram-se parte da doutrina oficial da Igreja Católica por determinação do Papa Leão XIII. O Doutor Angélico concordava com os princípios e raciocínio de Aristóteles, todavia discordava do Estagirita quanto a finitude ou não do universo.

 

Fontes: Agostinho, 2017; Buckingham, 2016; Kleinman, 2014; Russell, 2015.

 

Benedictus de Espinoza (1632-1677)

  • Seu sistema, com base no Racionalismo, é composto de: Substância (É Deus, no qual tudo é explicado), Atributo (A parte que se percebe da coisa, algo que forma a essência dela) e Modo (É o mundo. Qualquer coisa ou evento individual, qualquer forma ou formato que a realidade assuma transitoriamente). “Ao contrário de outros pensadores, Espinoza não apenas acreditou em suas doutrinas: também as praticou” (Russell).

  • Sua obra-prima, póstuma, Ética: demonstrada segundo a ordem geométrica, e dividida em 5 partes: 1) Deus; 2) A natureza e a origem da mente; 3) A origem e a natureza dos afetos; 4) A servidão humana ou a força dos afetos; 5) A potência do intelecto ou a liberdade humana), está disposta como um manual de geometria. Cada demonstração começa com as definições e axiomas apropriados e em seguida vem o argumento propriamente dito — ao término do qual são impressas normalmente as letras QED (quod erat demonstrandum, “o que havia para ser provado”; aparecia ao fim de cada prova em Elementos, escrito por Euclides no século III a.C.).

  • Livro Ética (“Não é para ser lido e, sim para ser estudado”): 1.a frase = “Por causa de si compreendo aquilo cuja essência envolve a existência, ou seja, aquilo cuja natureza não pode ser concebida senão como existente”. Última frase = “Mas tudo que é precioso é tão difícil como raro”.

  • “Espinoza é o filósofo dos filósofos”. Gilles Deleuze (1925-1995) se referia a ele como “príncipe da filosofia”.

 

Fontes: Buckingham, 2016; Durant, 2021; Kleinman, 2014; Russell, 2015; Spinoza, 2020.

 

Immanuel Kant (1724-1804)

  • Foi o 1º grande filósofo, do Idealismo e Criticismo, desde a Idade Média a ser um acadêmico profissional. Foi apenas no século XX que quase todos os filósofos importantes se tornaram acadêmicos. Aos 57 anos, publicou um dos maiores livros de todos os tempos, a Crítica da razão pura (1781). Seguiram-se a Crítica da razão prática, em 1788, e a Crítica do juízo, em 1790.

  • Imperativos: hipotéticos (Ter um objetivo e agir de forma a conquistá-lo, independentemente das circunstâncias e de todo o resto) e categóricos (dever, razão, universalidade).

  • Sua grande conquista foi ter demonstrado que o mundo externo só é conhecido por nós como uma sensação; e que a mente não é uma simples tábula rasa indefesa (John Locke), mas um agente positivo, selecionando e reconstruindo as experiências conforme elas vão chegando. Sensação = estímulo desorganizado; percepção = sensação organizada; concepção = percepção organizada; ciência = conhecimento; sabedoria = vida organizada: cada qual é um grau maior de ordem, sequência e unidade.

  • Se a religião não pode ser fundamentada na ciência e na teologia, em que então será? Na moral.

  • Sapere aude! Horácio (Ouse saber). Somente através dessa ousadia é que podemos sair de nossa condição. Essa ousadia implica a ‘coragem de fazer uso de teu próprio entendimento’, o que é como que o slogan do Esclarecimento (Iluminismo).

 

Fontes: Buckingham, 2016; Durant, 2021; Kleinman, 2014; Russell, 2015.

 

Racionalismo, empirismo, idealismo transcendental


 

Racionalismo: Uso da razão, ao invés da experiência, leva a compressão dos objetos do mundo.

 

Empirismo: O conhecimento provém da experiência dos objetos do mundo em vez da razão.

 

Idealismo transcendental: Tanto a razão quanto a experiência são necessárias para compreender o mundo.


Fonte: Adaptado de Buckingham, 2016.

 

Kant x Utilitaristas

  • Imperativo categórico = enunciado ético que afirma que a moral só é universal se for racional. “Se você mora numa casa e todos lavam a louça e você não, você não é ético”. A ética Kantiana está alinhada com as ideias de direitos humanos e com “compliance” (normas universais de comportamento).

  • Utilitarismo = princípio básico: o bem é a otimização do bem-estar e o mal é o domínio do mal-estar.

  • Como medir a consequência ética de um ato, segundo Jeremy Bentham:

1)         Intensidade (quanto mais forte é o efeito de bem-estar produzido pelo ato, melhor)

2)         Fecundidade (um ato que produz outros atos de bem-estar é sempre melhor)

3)         Certeza (cuidado para não causar mal-estar ao invés de bem-estar)

4)         Pureza (atos sem ambivalências nos resultados)

5)         Afastamento (quanto mais rápido o efeito do bem-estar, melhor)

6)         Duração (quanto mais tempo durar o efeito de bem-estar, melhor)

  • Chaves para pensar parâmetros morais em termos de comportamento, segundo John Stuart Mill:

I.          Liberdade (quanto mais livre e responsável, maior o bem-estar)

II.        Coerência        (ambientes       onde    pessoas            coerentes         atuam  melhoram        a            disposição       para     o

comportamento ético)

III.       Imaginação (seres humanos são seres imaginativos e sem isso a vida psíquica moral degenera)

IV.       Afetos morais (a vida moral é muita afetiva, e não racional ou lógica)

  • “O objetivo do pensar filosófico é levar a uma forma de pensamento capaz de iluminar-nos interiormente e de iluminar o caminho diante de nós, permitindo- nos apreender o fundamento onde encontremos significado e orientação".

  • A Filosofia, assim como a Maçonaria, é universal. Nada existe que a elas não digam respeito. Quem se dedica a Filosofia e a Maçonaria interessa-se por tudo. Mas não há ser humano que possa tudo conhecer.

  • O simples saber é uma acumulação, a Filosofia e a Maçonaria são uma unidade. O saber é racional e igualmente acessível a qualquer inteligência. A Filosofia e a Maçonaria são modos de pensamento que acabam por constituir a essência mesma de um ser humano.


Fonte: Adaptado de Jaspers, 2011.

 

Filósofas Hipátia (360-415) Hannah Arendt (1906-1975)

  • Hipátia foi professora na Academia de Alexandria, substituindo Plotino. Na Idade Média, destaque para Catarina de Siena (1347-1380) líder de uma comunidade heterodoxa de homens e mulheres italianas. Na Idade Moderna a francesa Olímpia de Gouges (1748-1793) produziu entre outras obras “Os Direitos da Mulher Cidadã”. Na Idade Contemporânea merecem destaque a polonesa, depois naturalizada alemã, Rosa de Luxemburgo (1871-1919) e a francesa Simone de Beauvoir (1908-1986).

  • Arendt, não se definia como filosofa, dizia que a condição de todo intelectual deveria ser o inconformismo social e tinha como tema central a natureza do mal e a banalização do sofrimento. Publicou seu 1º livro em 1929: “O conceito do amor em Santo Agostinho: Ensaio de uma interpretação filosófica” (Tese). Outras obras de destaque: “ As origens do totalitarismo (1951)”, “A condição humana (1958)”, “Sobre a Revolução (1963)”, “Eichmann em Jerusalém (1963)”. Um dos arquitetos do holocausto, cometeu atrocidades não por causa do ódio a comunidade judaica e sim porque seguiu ordens, sem refletir, eximindo-se assim de seus efeitos.

  • No Brasil, em estudo recente da ANPOF (Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia) das 4.437 pessoas entre docentes e discentes, que compõe a comunidade filosófica, 27% são mulheres e 73% homens.

 

Fonte: Buckingham, 2016.

 

Filósofa(o)s

 

MUITA(O)S DEVERIAM ESTAR AQUI!

 

Orientações sobre o estudo da Filosofia

  • No filosofar, trata-se do incondicional, do verdadeiro, que se torna presente na vida real. Todo ser humano filosofa.

  • O pensar filosófico sistemático aponta três caminhos:

a)         A participação na pesquisa científica: as Ciências Naturais e a Filologia (estudo de textos literários e registros escritos, o estabelecimento de sua autenticidade e sua forma original, e a determinação do seu significado) são as raízes básicas e, suas ramificações. A partir da experiência nas ciências e seus métodos, nosso raciocínio crítico adquire uma postura científica, que é a base indispensável para o processo de filosofar.

b)         O estudo de grandes filósofos. É uma espécie de escalada, com base na história, onde cada indivíduo pode, a partir do impulso genuíno de estar-junto presente, filosofando, despertar para o estudo das Filosofias.

c)         A retidão cotidiana do modo de vida: a seriedade das decisões cruciais e a adoção daquilo

que eu faço e experimento.

  • Ao escolher um dos três caminhos, devemos ter em conta as seguintes questões:

o          Qual ciência específica eu quero tentar conhecer em profundidade e tecnicamente?

o          Qual dos grandes filósofos eu vou querer não apenas ler, mas elaborar? Como quero viver?

 

Fonte: Adaptado de Jaspers, 2022.

 

Orientações sobre o estudo da Filosofia

No estudo filosófico surgem manifestações de base essenciais:

o          Iremos adquirir a expertise somente com a compreensão dos textos. Ou seja, devemos pensar na própria coisa e ao mesmo tempo naquilo que o autor quis dizer.

o          Ao refletirmos sobre um texto estudado, devemos refletir sobre o tema e permitir uma

reformulação em nossa compreensão.

o          Importante ler a partir da confiança no autor e do amor pelo assunto. Só quando nos deixamos

arrebatar, quando estamos presentes é que podem surgir críticas que façam sentido.

o Uma dica é usar o “fio condutor” proposto por Kant: a) o pensar autônomo; b) o pensar no lugar de todo o outro; c) o pensar em consonância consigo mesmo.

o O pensar autônomo não resulta do vazio. Aquilo que nós mesmos pensamos precisa ser

mostrado de fato para nós.

o          O filosofar próprio chega a subir apoiando-se nas figuras históricas. Ao compreendermos seus textos, nós mesmos nos tornamos filósofos. Entretanto devemos ter confiança nos autores, sem sermos totalmente obedientes. A obediência encontra seu limite no fato de que só é reconhecido como verdadeiro o que no processo do pensar autônomo conseguiu se transformar em convicção própria.


Fonte: Adaptado de Jaspers, 2022.

 

Objetivos das representações da história da Filosofia

I.          Coleções de toda a tradição filosófica que por sua reprodução referenciada dos conteúdos das obras, nos permite entender a construção dos motivos, das sistemáticas e dos métodos usados.

II.        Caracterização do espírito ou dos princípios de filósofos específicos e de épocas inteiras.

III.       A apresentação da história da Filosofia necessita tanto da percepção filosófica quanto do filosofar. A concepção histórica mais verdadeira é necessariamente o nosso próprio filosofar.

IV.       Hegel foi o 1º filósofo que se apropriou filosoficamente de forma consciente e abrangente de toda a história da Filosofia.

V.         É aconselhável ler ao mesmo tempo várias apresentações da história lado a lado, para de antemão estar protegido de sucumbir a uma concepção como sendo supostamente óbvia. Se lermos apenas uma concepção, sem querer o seu esquema acaba se impondo.

VI.       É aconselhável não ler nenhuma apresentação sem pelo menos ter amostras da leitura de textos originais daquilo que foi apresentado.

VII.     As histórias da Filosofia são usadas como obras de consulta para orientação literária. As Enciclopédias são uteis para consultas.

 

Fonte: Adaptado de Jaspers, 2022.

 

A Filosofia no mundo

1.         Seja a Filosofia o que for, está presente em nosso mundo e a ele necessariamente se refere.

  • A Filosofia se dirige ao indivíduo. Dá lugar à livre comunidade dos que movidos pelo desejo de verdade, confiam uns nos outros. Quem se dedica a filosofar gostaria de ser admitido nessa comunidade.

  • Ela está sempre neste mundo, mas não poderia fazer-se instituição sob pena de sacrificar a liberdade de sua verdade.

  • O filósofo não pode saber se integra a comunidade. Não há instância que decida admiti-lo ou recusá-lo.

2.         Mas como se põe o mundo em relação a Filosofia?

  • Há cátedras de Filosofia nas Universidades. Por força da tradição, a Filosofia é polidamente respeitada, mas, no fundo, objeto de desprezo.

  • Quem faz oposição à Filosofia usa os seguintes “chavões”: É demasiada complexa; não a compreendo; está além do meu alcance; não tenho vocação para ela; e, portanto não me diz respeito.

  • Isso equivale a dizer: é inútil o interesse pelas questões fundamentais da vida; cabe abster-se de pensar no plano geral para mergulhar; através do trabalho consciencioso, num capítulo qualquer de atividade prática ou intelectual; quanto ao resto, bastará ter “opiniões” e contentar-se com elas.

 

A Filosofia no mundo

2.         Mas como se põe o mundo em relação a Filosofia? (Continuação)

  • A polêmica torna-se encarniçada. Um instinto vital, ignorado de si mesmo, odeia e filosofia.

  • Ela é perigosa. Se eu a compreende-se, teria de alterar minha vida. Adquiriria outro

  • estado de espírito, veria as coisas a uma claridade insólita, teria de rever meus

  • juízos.

  • Melhor é não pensar filosoficamente.

  • Muitos políticos partidários veem facilitando seu nefasto trabalho pela ausência da filosofia. Massas e funcionários são mais fáceis de manipular quando não pensam, mas tão somente usam de uma inteligência de rebanho.

  • Quando mais vaidades se ensine, menos estarão os seres humanos arriscados a se

  • deixar tocar pela luz da Filosofia.

  • A antifilosofia é uma Filosofia, embora pervertida, que, se aprofundada, engendraria

  • sua própria aniquilação.

 

Fonte: Adaptado de Jaspers, 2011.

 

A Filosofia no mundo

3.         A Filosofia aspira à verdade total, que o mundo não quer. A Filosofia é, portanto, perturbadora da paz.

  • A Filosofia busca a verdade nas múltiplas significações do ser-verdadeiro segundo os modos do abrangente. Busca, mas não possui o significado e substância da verdade única. A verdade não é estática e definitiva, mas movimento incessante, que penetra no infinito.

  • Quem se dedica à Filosofia põe-se à procura do ser humano, escuta o que ele diz, observa o que ele faz e se interessa por sua palavra e ação, desejoso de partilhar, com seus concidadãos, do destino comum da humanidade.

4.         A dignidade do ser humano reside em perceber a verdade. Só a verdade o liberta e só a liberdade o prepara, sem restrições, para a verdade.

  • A veracidade sem reservas, que não se perde em opiniões, coincide com o amor.

  • Todo aquele que se dedica à Filosofia quer viver para a verdade e, prefere ser desgraçado emsua busca a ser feliz na ilusão.

  • E se a luz não se revelar? Não temos o direito de esquecer que isso pode acontecer. A Filosofia se expõe a abismos diante dos quais não devemos fechar os olhos, assim como não podemos esperar que despareçam por encanto.

 

Fonte: Adaptado de Jaspers, 2011.

 

A Filosofia no mundo

5.         A Filosofia se destina ao ser humano, enquanto ser humano ou apenas a uma elite fechada em si mesma?

  • Para Platão, poucos seres humanos são aptos para a Filosofia e só adquirem tal aptidão após longa propedêutica (ensinamento preparatório ou introdutório, os chamados conhecimentos mínimos). Plotino defendia uma separação entre sábios e a grande massa de seres comuns. Espinoza entendia que a Filosofia era destinada a seres excepcionais. Kant, não concordava com seus colegas e afirmava que a Filosofia está aí para todos. Ou seja, Kant defendia que o que está ao nosso alcance está ao alcance de todos ou de quase todos, bastando que verdadeiramente o queiram. A posição de Kant era análoga a defendida pelos Padres da Igreja Cristã: ninguém que deseje crer está excluído.

  • Um feroz inimigo da Filosofia independente e, portanto, da liberdade do ser humano é o pensamento pretensamente democrático. Para libertar-se é inevitável que a verdade desça as massas, ao burburinho sonoro e confuso dos seres humanos. A alternativa seria o domínio sobre as massas, a censura, a educação patronizada. E os seres humanos se tornariam matéria-prima para os déspotas.

 

Fonte: Adaptado de Jaspers, 2011.

 

A Filosofia no mundo

6.         A Filosofia é a grande força que leva o ser humano a encontrar o caminho para a liberdade. Só ela

possibilita a independência interior.

7.         A independência do filósofo torna-se falsa quando se mescla de orgulho.

  • Filosofar dá-nos lucidez total acerca das várias formas de nossa dependência, mas de maneira tal que, em vez de permanecermos esmagados por nossa impotência, encontramos a partir da nossa independência, meio de recuperação.

8.         Todos sabemos que a democracia é corrupta no seu operar, embora continue sendo a única via

possível para a liberdade.

  • No mundo ocidental, o econômico predomina sobre o político. E isso equivale a dizer que o Ocidente está cavando a própria cova.

  • 9.         Em tal contexto, qual o papel da Filosofia?

  • A Filosofia nos ensina, pelo menos, a não nos deixarmos iludir. Não permite que se descarte fato algum e nenhuma possibilidade. Ensina a encarar de frente a catástrofe possível. Em meio à serenidade do mundo, ela faz surgir a inquietude. Mas proíbe a atitude tola de considerar inevitável a catástrofe.Apesar de tudo, o mundo depende também de nós.

  • A Filosofia poderia tornar-se instrumento de salvação. Só ela tem o poder de alterar nossa forma de pensamento.

 

Fonte: Adaptado de Jaspers, 2011.

 

Espero ter alcançado a proposta de conteúdo!    

1.         O que é a filosofia?

2.         Origens da Filosofia.

3.         O englobante

4.         A ideia de Deus

5.         O imperativo incondicional

6.         O ser humano

7.         O mundo

8.         Fé e esclarecimento

9.         A história da humanidade

10.       A independência do ser-humano que filosofa

11.       Levando uma vida filosófica

12.       História da filosofia

13.       Orientações sobre o estudo da Filosofia

 

1)         Atitude da filosofia frente ao mundo

2)         Atitude do mundo frente à filosofia

3)         A filosofia deseja a verdade

4)         A sinceridade é a aventura do homem

5)         A aristocracia filosófica e a massa

6)         A independência do homem filósofo

7)         A consciência humana de impotência

8)         A situação de nosso tempo. Está próximo fim?

9)         Qual o papel atual da filosofia?

 

 

“E a tarefa da filosofia é mesmo a de revelar aos homens a utilidade do inútil ou, em outras palavras, ensiná-los a distinguir entre os dois sentidos da palavra ‘útil’”. Pierre Hadot.

 

Fonte: Jaspers, 2022; 2011; Ordine, 2016.

 

1.         ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. 6ª ed. – São Paulo: Martins Fontes, 2012.

2.         AGOSTINHO, Santo. Confissões. São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras, 2017.

3.         AQUINO,Tomás de. Onze lições sobre a virtude. Campinas: Ecclesiae, 2013.

4.         ARENDT, Hannah. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008.

5.         ARENDT, Hannah. Compreender: formação, exílio e totalitarismo (ensaios). São Paulo: Companhia das Letras, 2008.

6.         ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Martin Claret, 2015.

7.         BACH, Richard. Fernão Capelo Gaivota. 3ª ed. – São Paulo: Editora Record, 2017.

8.         BACON, Francis. A sabedoria dos antigos. São Paulo: Editora Unesp, 2002.

9.         BACON, Francis. Ensaios. São Paulo: Edipro, 2015.

10.       BARCELLOS, Gustavo. Zeus: fabulação do mundo e paternidade arquetípica. Petrópolis, RJ:Vozes, 2022.

11.       BARROS FILHO, Clóvis de; CALABREZ, Pedro. Em busca de nós mesmos. Porto Alegre: CDG, 2017.

12.       BARROS FILHO, Clóvis de. A filosofia explica grandes questões da humanidade. São Paulo: Casa do saber, 2014.

13.       BAUMAN, Zygmunt. Estranhos batem à nossa porta. Rio de Janeiro: Zahar, 2017.

14.       BECCARI, Marcos Namba. Articulação simbólica: uma abordagem junguiana aplicada à filosofia do design. Curitiba, 2012.

15.       BINGEMER, Maria Clara Lucchetti; PUENTE, Fernando Rey. Simone Weil e a filosofia. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio: Loyola, 2011.

16.       BLAVATSKY, Helena. A voz do silêncio.Tradução: Fernando Pessoa. 2ª edição. Brasília: Editora Teosófica, 2017.

17.       BOSCH, Philippe van den. A filosofia e a felicidade. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

18.       BUCKINGHAM,Will [et al.]. O livro da filosofia. São Paulo: Globo Livros, 2016.

19.       CALVINO, Italo. Por que ler os clássicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

20.       CAMINO, Rizzardo da. Introdução à Maçonaria: história, filosofia, doutrina. São Paulo: Madras, 2005.

21.       CÍCERO, Marco Túlio. Saber envelhecer e a amizade. Porto Alegre: L&PM, 2019.

22.       COMTE-SPONVILLE,André. A felicidade desesperadamente. São Paulo: Martins Fontes, 2015.

23.       COMTE-SPONVILLE,André. Pequeno tratado das grandes virtudes. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2016.

24.       CONTE, Carlos Brasílio. Pitágoras: ciência e magia na antiga Grécia. São Paulo: Madras, 2015.

25.       COTRIM, Gilberto; FERNANDES, Mirna. Conecte filosofar. Segunda parte. 2ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.

26.       DAMÁSIO, António. O erro de Descartes: emoção, razão e o cérebro humano. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

27.       DESCARTES, Renè. Discurso do método. Porto Alegre: L&PM, 2021.

28.       DE BOTTON,Alain. As consolações da filosofia. Porto Alegre: L&PM, 2019.

29.       EMERSON, Ralph Waldo. A conduta da vida. Campinas: CEDET, 2019.

30.       EPICTETO. A arte de viver. Rio de Janeiro: Sextante, 2018.

31.       FULCANELLI. As moradas dos filósofos: as moradas filosofais e o simbolismo hermético em suas relações com a arte sagrada e o esoterismo da Grande Obra. São Paulo: Madras, 2006.

32.       GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia: romance da história da filosofia. 49ª reimpressão, São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

33.       GIANETTI, Eduardo. O anel de Giges: uma fantasia ética. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.

34.       GUINSBURG J. A República de Platão. São Paulo: Perspectiva, 2006.

35.       DOSTOIÉVSKI, Fiódor. Os irmãos Karamázov. São Paulo: Martin Claret, 2019.

36.       DURANT,Will. A história da filosofia: a origem, formação e pensamento dos grandes filósofos. São Paulo: Faro Editorial, 2021.

37.       GEORGES, Pascal. Compreender Kant. Petrópolis:Vozes, 2008.

38.       HADOT, Pierre. O que é a filosofia antiga? São Paulo: Edições Loyola Jesuítas, 2014.

39.       HEMENWAY, Prya. O pequeno livro da sabedoria oriental: sufismo, tao, zen. São Paulo: Pensamento, 2009.

40.       HOLIDAY, Ryan. O ego é seu inimigo:  como dominar seu pior adversário. Rio de Janeiro: Editora Intrínseca, 2017.

41.       HOLIDAY, Ryan; HANSELMAN, Stephen. A vida dos estoicos: a arte de viver, de Zenão a Marco Aurélio. Rio de Janeiro: Editora Intrínseca, 2021.

42.       HOLMAN, John. O retorno da filosofia perene: a doutrina secreta para os dias de hoje. São Paulo: Pensamento, 2011.

43.       HRYNIEWICZ, Severo. Para filosofar hoje: Introdução e história da Filosofia. 5ª ed. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2001.

44.       HUME, David. Tratado da natureza humana: uma tentativa de introduzir o método experimental de raciocínio nos assuntos morais. 2ª ed. rev. e ampliada. São Paulo: Editora UNESP, 2009.

45.       IBN,Tufayl. O filósofo autodidata (Vivente, filho do Vigilante). São Paulo: Editora UNESP, 2005.

46.       ISAACSON,Walter. Leonardo da Vinci. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2017.

47.       JASPERS. Karl. Caminhos para a sabedoria: uma introdução à vida filosófica. Petrópolis, RJ: Vozes; Goiânia, GO: Editora Vida Integral, 2022.

48.       JASPERS. Karl. Introdução ao pensamento filosófico. São Paulo: Cultrix, 2011.

49.       KLEINMAN, Paul. Tudo que você precisa saber sobre filosofia: de Platão e Sócrates até a ética de metafísica, o livro essencial sobre o pensamento humano. São Paulo: Editora Gente, 2014.

50.       LEFRANC, Jean. Compreender Schopenhauer. Petrópolis:Vozes, 2007.

51.       LELOUP, Jean-Yves. Introdução aos “verdadeiros filósofos”: os Padres Gregos: um continente esquecido do pensamento ocidental. Petrópolis:Vozes, 2003.

52.       LEVENE, Lesley. A história da filosofia para quem tem pressa. Rio de Janeiro: Valentina, 2020.

53.       LOPES, Elizeu. A filosofia, o filósofo e o filosofar – uma perspectiva. (Texto parcialmente proferido na ocasião da primeira semana de aula nas salas de Ensino Médio da Rede Estadual de Ensino, em cidade de São Paulo). Acesso eletrônico em 2017.

54.       MARCO AURÉLIO. Meditações. São Paulo: Edipro, 2019.

55.       MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001.

56.       MARÍAS, Julián. A felicidade humana. São Paulo: Livraria Duas Cidades, 1989.

57.       MORA, José Ferrater. Dicionário de filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

58.       NIETZSCHE, Friedrich W. Assim falou Zaratustra. São Paulo: Editora Martin Claret, 1999.

59.       NIETZSCHE, Friedrich W. A genealogia da moral. São Paulo: La Fonte, 2020.

60.       NIETZSCHE, Friedrich W. Além do bem e do mal: prelúdio de uma filosofia do futuro. São Paulo:WVC, 2001.

61.       NIETZSCHE, Friedrich W. Ecce homo: como alguém se torna o que é. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.

62.       MCRAVEN, William H. Arrume a sua cama: pequenas atitudes que podem mudar a sua vida e ... talvez o mundo.  São Paulo:

Planeta, 2019.

63.       ORDINE, Nuccio. A utilidade do inútil: um manifesto. Rio de Janeiro: Zahar, 2016.

64.       ORTEGA Y GASSET, José. O que é a filosofia? Campinas:Vide Editorial, 2016.

65.       PACHECO, Juliana Borges da Sila (Org.). Filósofas: a presença da mulher na filosofia. Porto Alegre: Editora Fi, 2016.

66.       PASCAL, Georges. Compreender Kant. 4ª ed. – Petrópolis, RJ:Vozes, 2008.

67.       PAVIANI, Jayme. Platão & Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.

68.       PIGLIUCCI, Massimo. How to be a stoic (A essência do estoicismo). 04/01/2016.

69.       PIVA, Marco. Existe uma Filosofia Maçônica? Disponível em http://ritomodernobrasil.org/existe-uma-filosofia-maconica/

70.       PONDÉ, Luiz Felipe. Como aprendi a pensar. São Paulo: Planeta do Brasil, 2019.

71.       REALE, GIOVANNI. O saber dos antigos: terapia para os tempos atuais. São Paulo: Edições Loyola, 2014.

72.       ROBERTSON, Donald. Pense como um imperador. Porto Alegre: CDG, 2020.

73.       ROHDEN, Huberto. O pensamento filosófico da antiguidade. São Paulo: Martin Claret, 2008.

74.       ROHDEN, Huberto. O caminho da felicidade: curso de filosofia da vida. São Paulo: Martin Claret, 2010.

75.       ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do contrato social. São Paulo: Martin Claret, 2013.

76.       SANDEL, Michael J. Justiça: o que é fazer a coisa certa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012.

77.       SANDEL, Michael J. O que o dinheiro não compra: os limites morais do mercado. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012.

78.       SANDEL, Michael. J A tirania do mérito: o que aconteceu com o bem comum? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2021.

79.       SCRUTON, Roger. A alma do mundo. 7ª ed. – Rio de Janeiro: Record, 2022.

80.       SCRUTON, Roger. Bebo, logo existo: guia de um filósofo para o vinho. São Paulo: Octavo, 2011.

81.       SPINOZA, Benedictus de. Ética. Belo Horizonte: Autêntica, 2020.

82.       STEPHEN, Alain. Filosofia sem as partes chatas: da Grécia Antiga ao pensamento moderno: as grandes questões existenciais explicadas de forma clara e objetiva. São Paulo: Cultrix, 2017.

83.       RUSSELL, Bertrand. História da filosofia ocidental. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2015.

84.       SÊNECA. Aprendendo a viver. Porto Alegre: L&PM, 2020.

85.       TEIXEIRA, João de Fernandes. Por que estudar filosofia? São Paulo: Paulus, 2016.

86.       UNAMUNO, Miguel de. São Manuel Bento, Mártir. São Paulo: All Print Editora, 2014.

87.       WEINBERG, Steven. Para explicar o mundo: a descoberta da ciência moderna. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

88.       WEISCHEDEL, Willhem. A escada dos fundos da filosofia: a vida cotidiana e o pensamento de 34 grandes filósofos. 1ª ed. –

São Paulo: Editora Angra, 1999.

89.       YANCEY, Philip; STAFORDD,Tim. Bíblia de estudo facilitado. São Paulo: Mundo Cristão, 2013.

90.       YALOM, Irvin D. O enigma de Espinosa. Rio de Janeiro; Harper Collins, 2019.

91.       ZIZEK, Slavoj. Acontecimento: uma viagem filosófica através de um conceito. 1ª ed. – Rio de Janeiro: Zahar, 2017.

 

Filosofia em doses homeopáticas

1.         ARRUDA JÚNIOR, Gerson Francisco de. 10 lições sobre Wittgenstein Petrópolis, RJ:Vozes, 2017.

2.         BARROS,Vinícius Soares de Campos. 10 lições sobre Maquiavel. 6ª ed. – Petrópolis, RJ:Vozes, 2014.

3.         COSTA, Marcos Roberto Nunes. 10 lições sobre Santo Agostinho. 4ª ed. – Petrópolis, RJ:Vozes, 2017.

4.         KAHLMEYER-MERTENS, Roberto S. 10 lições sobre Heidegger. Petrópolis, RJ:Vozes, 2015.

5.         LEITE, Flamarion Tavares. 10 lições sobre Kant. 9ª ed. – Petrópolis, RJ:Vozes, 2015.

6.         LIMA, Rômulo de Araújo. 10 lições sobre Pascal. 3ª ed. – Petrópolis, RJ:Vozes, 2014.

7.         MAGALHÃES, Fernando. 10 lições sobre Hobbes. Petrópolis, RJ:Vozes, 2014.

8.         MAGALHÃES, Fernando. 10 lições sobre Marx 6ª ed. – Petrópolis, RJ:Vozes, 2015.

9.         MANTOVANI, Ricardo Vinícius Ibañes. 10 lições sobre Pascal. Petrópolis, RJ:Vozes, 2017.

10.       MELO NETO, João Evangelista Tude de. 10 lições sobre Nietzsche. Petrópolis, RJ:Vozes, 2017.

11.       OLIVEIRA, Luciano. 10 lições sobre Hannah Arendt. 4ª ed. – Petrópolis, RJ:Vozes, 2014.

12.       PEQUENO, Marconi. 10 lições sobre Hume. 2ª ed. – Petrópolis, RJ:Vozes, 2014.

13.       ROOS, Jonas. 10 lições sobre Kierkegaard. Petrópolis, RJ:Vozes, 2021.

14.       YAZBEK, André Constantino. 10 lições sobre Foucault. 6ª ed. – Petrópolis, RJ:Vozes, 2017.

 

 Algumas dicas de sites

 

II.        https://www.neurovox.com.br

V.         https://razaoinadequada.com

XV. https://www.march.es/es (Fundación fiVwIk Juan March, en español)


“O vinho, bebido no estado de espírito certo, é definitivamente bom para a alma. E não há melhor acompanhamento para ele do que a filosofia. Ao pensar com o vinho, aprendemos a beber em pensamentos e pensar em goles”. Roger Scruton.

 

1.         Hannah Arendt (Margarethe von Trotta), 2013.

2.         A origem (Christopher Nolan), 2010.

3.         A batalha pelo Império – Confúcio (Mei Hu), 2010.

4.         Ágora – Hypatia de Alexandria (Alejandro Amenábar), 2009.

5.         Quanto Nietzsche chorou (Pinchas Perry), 2007.

6.         Amantes do café Flore – Simone de Beauvoir e Sartre (Ilan Duran-Cohen), 2006.

7.         O mundo de Sofia (Erik Gustavson), 1999.

8.         Matrix (Lana e Lilly Wachowski), 1999.

9.         Espinosa O Apóstolo da Razão, 1994.

10.       O nome da rosa (Jean-Jacques Annaud), 1986.

11.       Danton – o processo da revolução

(Andrzej Wajda), 1983.

12.       Além do bem e do mal (Liliana Cavani), 1977.

13.       Cartesius – Descartes (Roberto Rossellini), 1974.

14.       Giordano Bruno (Guiliano Montaldo), 1973.

15.       Blaise Pascal (Roberto Rossellini), 1972.

16.       Sócrates (Roberto Rossellini), 1971.

 

  • “Como sou pouco e sei pouco, faço o pouco que me cabe. Me dando por inteiro. Tenho duas armas para lutar contra o desespero, a tristeza e até a morte: O riso a cavalo e o galope do sonho. É com isso que eu enfrento essa dura e fascinante tarefa de viver.” Ariano Suassuna.

  • “A vida não examinada não vale a pena ser vivida pelo homem”. Frase de Sócrates

  • citada por Platão na sua Apologia.

  • “A questão principal da filosofia é começar com algo tão simples que dê a impressão de não valer a pena ser enunciado e terminar com algo tão paradoxal em que ninguém irá acreditar”. Bertrand Russell.

  • Eu ouço, eu esqueço; eu vejo/leio eu lembro; eu faço, eu aprendo/entendo.

  • Provérbio oriental.

  • “Chega sempre a hora em que não basta apenas protestar: após a filosofia, a ação é

  • Indispensável”. Irmão Victor Hugo.


I.          Filosofias, filósofos, filosofar, fazer. Nova versão (*)

II.        Aprendizados Estoicos Maçônicos.

III.       Aspectos Psicológicos e Alquímicos na Maçonaria. (*)

IV.       Caverna alquímica do boiadeiro na Sublime Ordem.

V.         Convite para vermos a floresta E as árvores. Nova versão.

VI.       Sou ou estou líder? E agora?

VII.     Jornada do herói: metáfora para formação e caminhos na Sublime Ordem. Nova versão.

VIII.    Maçonaria executiva caórdica! RefleAções!

IX.       Numerologia, números e simbolismo numérico.

X.        Orientações para elaboração de P de Arq!

XI.       Peregrinação como caminho para o autoconhecimento.

Nova versão.

XII.     Tempo, decifra-me ou te devoro! Qual é o tempo para o Maçom?

XIII.    Observatório Social do Brasil: opção para participação da Família Maçônica. (*)

XIV.    ICNIV AD ODRANOEL. (*)

XV.      Introdução geral ao simbolismo maçônico.

XVI.    Solstício de inverno: mitos e metáforas para transformAÇÃO. (*)

XVII.  Rei Arthur e Maçonaria: RefleAções! (*)

XVIII. Espinosa: não é para ser lido, e sim para ser estudado! (*)

XIX.    Quem é o cliente da Maçonaria?

XX.     Opostos como oportunidades para evolução. (*) XXI.Harpócrates: o poder do silêncio. (*)

XXII. Livre-arbítrio: diálogo gerando luz e calor. (*) XXIII.Vaidade. (*)

XXIV. Moral e ética.

XXV.   Dilemas?! Ciência e Sapiência; Religião, Religiosidade e Espiritualidade.

XXVI. Em um mundo que não pensa, como podemos pensar de novo? (*)

XXVII. Ideias que transformaram o mundo e o Brasil (*)

XXVIII. Trivium e Quadrivium

XXIX. Maçonaria: incluir ou excluir, eis a questão!

(*) Palestras podem ser públicas

 

zardo.eaa@hotmail.com (48) 99111-2303

 
 
 

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