OS CINCO SENTIDOS HUMANOS E AS SETE ARTES E CIÊNCIAS LIBERAIS, UMA VISÃO DO COMPANHEIRO DE OFÍCIO NO RITO YORK
- 26 de nov.
- 24 min de leitura
Por Luis Carlos Pimentel Medeiros
Os cinco sentidos humanos e as sete artes e ciências liberais, uma visão do Companheiro de Ofício no Rito York
The five human senses and the seven liberal arts and sciences, a view of the Fellow Craft in the York Rite
Resumo: O simbolismo da Maçonaria exige do Irmão aprofundados estudos e reflexões, especialmente no Grau de Companheiro, em que o número 5 é central, simbolizando a quintessência e a jornada de aperfeiçoamento. Esse número remete primariamente aos Cinco Sentidos Humanos (Audição, Visão, Tato, Olfato e Paladar), que são a ponte entre o corpo, o mundo exterior e o lado espiritual. Os três primeiros (Audição, Visão e Tato) são cruciais para o reconhecimento fraterno e a guarda dos segredos. Os sentidos são alegoricamente ligados às Cinco Ordens da Arquitetura (Dórica, Jônica, Coríntia, Toscana e Compósita), ensinando a importância da organização, proporção e beleza na construção — tanto de um templo físico quanto do Templo Interior do indivíduo. A progressão no grau é simbolizada pela Escada em Espiral, que leva ao estudo das Sete Artes e Ciências Liberais, essenciais para a formação multidisciplinar e o domínio da razão. Essas artes se dividem em Trivium (Gramática, Retórica e Lógica), focadas na linguagem e no pensamento, e Quadrivium (Aritmética, Música, Geometria e Astronomia), voltadas para os números e a matéria. A Geometria é a mais importante, sendo o alicerce da Maçonaria e o significado original da Letra G, que evolui para o duplo simbolismo de Geometria e Grande Arquiteto do Universo (GADU). O Companheiro é incentivado a usar seus sentidos e a razão para a busca incessante pela verdade, visando o aperfeiçoamento moral e a compreensão da Criação Divina.
Abstract: The symbolism of Freemasonry requires Brothers to engage in deep study and reflection, especially in the Fellowcraft Degree, where the number 5 is central, symbolizing quintessence and the journey of improvement. This number primarily refers to the five human senses (hearing, sight, touch, smell, and taste), which are the bridge between the body, the outside world, and the spiritual side. The first three (hearing, sight, and touch) are crucial for fraternal recognition and the keeping of secrets. The senses are allegorically linked to the Five Orders of Architecture (Doric, Ionic, Corinthian, Tuscan, and Composite), teaching the importance of organization, proportion, and beauty in construction—both of a physical temple and of the individual's Inner Temple. Progression in the degree is symbolized by the Spiral Staircase, which leads to the study of the Seven Liberal Arts and Sciences, essential for multidisciplinary training and mastery of reason. These arts are divided into Trivium (Grammar, Rhetoric, and Logic), focused on language and thought, and Quadrivium (Arithmetic, Music, Geometry, and Astronomy), focused on numbers and matter. Geometry is the most important, being the foundation of Freemasonry and the original meaning of the letter G, which evolves into the double symbolism of geometry and the Great Architect of the Universe (GAOTU). The Fellowcraft is encouraged to use his senses and reason in the relentless pursuit of truth, aiming at moral improvement and understanding of Divine Creation.
Palavras-chave: sentidos humanos, artes, ciências, Maçonaria.
Keywords: Human senses, arts, sciences, Freemasonry
Introdução
Ao representar o simbolismo oculto da Maçonaria, todo irmão deve se dedicar com afinco aos estudos e reflexões sobre ritualística e descobrir seus significados, mesmo existindo uma Maçonaria hermética, na qual nem todos podem acessar, o que é natural, que, mesmo havendo tanta informação difundida pelos mais diversos meios de estudo, é que a Maçonaria permaneça com todo seu mistério e esoterismo, os efeitos de todo esse simbolismo podem ser sentidos9. Aos cinco sentidos, que nos mostram como temos capacidade de aprender com nossa percepção das coisas, de um conhecimento fornecido pelos nossos sentidos, não somente por dogmas de alguma instituição ou pessoa qualquer3 e durante a nossa existência, também quando falamos das sete artes e ciências liberais⁶.
É por meio do cérebro que o corpo humano faz ligação com o mundo à nossa volta, um mundo percebido através dos cinco sentidos. Também, de forma esotérica, por meio dos cinco sentidos, estabelecemos relação com nosso lado espiritual. Contudo, a maior preocupação está em como estabelecemos ligação com o mundo exterior. Para isso, o corpo, por intermédio dos nervos sensoriais ligados ao nosso sistema nervoso, age como sentinela, sempre pronto para perceber tudo o que nos circunda, a eminência de emitir sinais ou alarmes de tudo que ocorre ao nosso redor no mundo externo3.
Para que o nosso sistema nervoso tenha tanta percepção, o “cérebro” precisa que os nervos estejam ligados a mecanismos orgânicos como olhos, boca, nariz, pele e ouvidos para desenvolver os cinco sentidos. Assim, compreendendo as sensações exteriores condizentes com ver, degustar, cheirar, sentir e ouvir. Assim formando uma estreita ligação entre os sentidos, os órgãos e a percepção de tudo2.
No que diz respeito às sete artes e ciências liberais, podemos dizer que estas eram a base da metodologia de ensino da Educação Clássica na Idade Média, constituindo as artes do Trivium e Quadrivium. Quanto a um pensamento mais moderno, as sete artes liberais fazem-se valer do conceito de que são elas fundamentais para uma formação multidisciplinar, para que o indivíduo possa ser profissional sem a necessidade de formação acadêmica superior7.
Tendo dividido em Trivium e Quadrivium, podemos defini-los como Trivium: são as artes que condizem à linguagem, assim como à eloquência, do mesmo modo que podemos dizer que o Quadrivium: são os conhecimentos dos números ou a arte de calcular, também conhecido como Templo do Saber 6.
Pensamos que o texto em si agora nos forçará a nos tornarmos mais introspectivos e a pensar mais internamente em como somos. A partir daqui, passamos a tomar o mesmo como o objetivo para nossa reflexão interna e externa e como devemos ser a partir do término desta leitura.
Revisão de Literatura
O número 5
Como tudo na Maçonaria está ligado a simbologias, também encontramos simbolismos e temas referentes à numerologia. O número “5” está definido como o “Quinário” ou, sugestivamente, como a “quintessência”, ou seja, o que o companheiro maçom deve buscar e alcançar em sua jornada, até que alcance o seu “ápice” no grau seguinte. Também há mais interpretações que podem ser dadas ao número cinco, os elementos da natureza: água, terra, fogo, ar e a semente ou germem7. O número cinco na visão dos gregos é representado pela palavra “Penta”, assim também presente como prefixo de outras palavras, como o pentagrama, a figura geométrica formada por cinco figuras triangulares. Esse mesmo número tem ilustrações e significados, como medidas. O exemplo é o lustro, que é o decorrer de 5 anos. E o mundo habitável que se divide em cinco continentes, assim como são as outras interpretações para o maçom no grau de companheiro em outros ritos, como no R.E.E.A., em que cinco são as perguntas feitas quando elevado à Câmara do Meio; cinco são as viagens realizadas; cinco são as baterias do grau; cinco são os toques; cinco são os degraus que deverá subir; cinco luzes que iluminam seu trajeto; a Estrela de cinco pontas do grau, assim como cinco são os anos de estudos e dedicação que o companheiro deve ter; cinco são as ferramentas de trabalho do companheiro. Assim também como às Cinco Ordens da Arquitetura, e 5 são os Sentidos Humanos dentro do Rito York3.
Os Cinco Sentidos Humanos.
Neste grau, passamos a vislumbrar o número 5 em maior destaque, assim como as cinco ordens da arquitetura, que são: Dórica, Jônica, Coríntia, Toscana e Compósita, sendo três de origem grega, as primeiras pensadas como ordem, e duas de origem romana, como consequente para cumprir o papel de um todo. Mas não somente existem essas cinco, assim como, em tempos mais modernos, uma sexta foi agregada, Gótica, porém esta em si é apenas uma representatividade de beleza e admiração para arte1.
De tais ordens pode-se entender uma completa e complexa organização de um todo, ou seja, membros, proporções e ornamentos de colunas e pilastras, até mesmo arrumações e arranjos agrupados de modo regular que fazem parte de uma construção assim projetada, unindo tudo, formando a totalidade de tudo em sua beleza mais perfeita na arquitetura1.
Da mesma forma, essas cinco formas de ordem da arquitetura podem aludir aos cinco sentidos humanos. Assim como as três primeiras ordens gregas são tidas nos primórdios como a base de tudo na construção de templos e casas, para que se acompanhassem as estações do ano e subidas e descidas das águas do rio, como é o caso dos egípcios, também para a construção do templo “Homem” funciona a intenção de descrever os cinco sentidos humanos, que são: audição, visão, tato, olfato e paladar2.
Como as três primeiras ordens da arquitetura, os três primeiros sentidos humanos são considerados os mais importantes para o homem que está na posição de Irmão Maçom ou Irmão Companheiro de Ofício, pois, com o sentido da Audição, este pode ouvir e discernir a palavra (pode ser referente a Pa de Ps); com o segundo sentido, a Visão, irá perceber os Sn (referente ao Sn da DG do C.O.); e, pelo terceiro sentido do Tato, pode sentir e assim receber o Tq amigável e fraternal (referente ao Tq de Ps do C.O.), que irá reconhecer todo e qualquer maçom, tanto nas trevas quanto na luz1.
Audição
Audição é o sentido humano que está ligado a partes do corpo chamadas de orelha e ouvido; também está diretamente ligado ao principal sistema interno do organismo humano, que é o sistema nervoso3.
Anatomicamente, podemos classificar esses órgãos da seguinte forma: orelha externa, que tem a função de receber os padrões de ondas vibracionais do som, amplificando e enviando para a próxima parte, o ouvido médio, uma câmara logo em seguida à orelha externa, formada por um complexo de ossículos, o martelo, bigorna e estribo. Assim temos a terceira parte, o ouvido interno, composto por cóclea, membrana basilar, órgão de Corti, estereocílios das células ciliadas. Tudo faz parte do todo órgão sensorial da audição e está ligado ao par de nervo auditivo, que possui aproximadamente 30.000 a 50.000 fibras nervosas, gânglios em espiral, recebe dendritos da lâmina espiral e manda axônios para o núcleo coclear10.
É por meio do sentido da audição que recebemos as ondas vibracionais, que passam pelo nervo auditivo até chegar ao cérebro, sendo interpretadas pelo sistema nervoso, portanto somente daí, permitindo que o ser humano desfrute das sensações que as vibrações proporcionam1.
Partindo dessa perspectiva, entendemos que é somente assim que podemos desfrutar de prazeres e sensações com a música, que é puro padrão vibracional, transformando tudo isso em energia para nosso corpo e motivações para prosseguirmos nos comunicando com outros seres da sociedade e interagindo com eles1. O Grande Arquiteto do Universo, em seu mais puro ato de criação do homem, entendeu que a criação desse sentido no homem o tornaria um ser sociável, uma criatura que seria capaz de relações mais profundas e completas por meio da capacidade de captar informações sonoras e comunicar-se4.
Por esses motivos somos dotados da audição, para que, com o devido uso de nossos poderes racionais, nossa felicidade possa ser completa1.
“Quando foi inventada, era mais simples do que em seu estado atual. Em tempos posteriores, quando começou a ser adornada, ganhou o nome de Dórica, pois, quando foi construída, em sua forma simples e primitiva, o nome de Toscana havia lhe sido conferido. Por esse motivo, a Toscana precede a Dórica em classificação, por conta de sua semelhança a tal coluna em seu estado original” ¹.
Assim conseguimos fazer um paralelo da audição com a ordem da arquitetura, a coluna dórica, não somente por serem citadas como as primeiras, mas porque a coluna de nome dórica tem sua estrutura forte e simples, que proporciona a solidez desta coluna, assim como a audição a partir do ouvido, que é uma das três joias preciosas, sendo a fonte e força do maçom, por onde percebemos a Pa. de Ps. do Companheiro1.
Visão
O olho é o órgão que nos permite ver, capturando imagens para a visão. Se ele for danificado, a capacidade visual diminui, o que pode trazer problemas sérios para a pessoa interagir com o mundo. É um órgão complexo, feito de várias partes que trabalham juntas, dentro e em volta do globo ocular4. O globo ocular é dividido em duas partes. A parte da frente, ou segmento anterior, vai da córnea até a frente do cristalino e é cheia de um líquido chamado humor aquoso. A parte de trás, ou segmento posterior, vai da parte de trás do cristalino até a retina e é preenchida pelo humor vítreo. A pressão desses líquidos mantém a forma do olho. A parte da frente (segmento anterior) é ainda dividida em duas câmaras: a câmara anterior (da córnea até a íris) e a câmara posterior (da íris até o cristalino). O humor aquoso é feito na câmara posterior, passa pela pupila e vai para a câmara anterior. Depois, ele é drenado para fora do olho por um canal (o canal de Schlemm), que fica onde a íris se junta com a córnea11.
A visão é o sentido que nos permite distinguir objetos e ver uma enorme variedade de coisas, desde exércitos em batalha até as paisagens mais incríveis, sem precisarmos mudar de lugar. Graças à visão, conseguimos nos guiar no mar, viajar pelo mundo, determinar o formato e o tamanho da Terra e mapear qualquer área. Pela visão, medimos planetas e fazemos novas descobertas nas estrelas. A visão nos permite perceber as intenções das pessoas; a boca pode mentir, mas a expressão facial revela a verdade ao bom observador. Em resumo, é pela luz que passa a gerar a visão, é uma das partes mais fantásticas da criação e o olho é um objeto digno de grande admiração1.
“Diz-se ter sido inspirada no modelo de uma jovem agradável, de silhueta elegante, vestida apenas com seu cabelo, em contraste com a Ordem Dórica, que teria sido inspirada em um homem forte e robusto”1.
Podemos atribuir a visão à Ordem Jônica, pois a percepção da existência de algo está ligada ao sentido e história que pode fazer parte da inspiração para a criação de tal ordem da beleza vista em uma jovem, inspiração percebida pela visão1.
Tato
Através desse sentido, podemos perceber sensações do ambiente e também movimentos e atividades físicas do meio, como frio e calor ou durezas e maciez. Também temos a noção de formas ou extensão de algo1.
A pele, ou cútis, é o maior órgão do corpo humano, representando cerca de 12% do peso total e cobrindo uma área de aproximadamente dois metros quadrados. Ela é composta por três camadas principais: a epiderme, que protege contra agentes externos; a derme, que fornece elasticidade e contém estruturas como vasos sanguíneos e glândulas; e a hipoderme, que armazena gordura e isola termicamente. Além de proteger o organismo, a pele regula a temperatura, permite a sensação e participa da produção de vitamina D. Assim, a pele desempenha funções essenciais para a saúde e a sobrevivência8.
Sendo um dos três primeiros sentidos, podemos tê-lo como o terceiro mais importante dentre todos os cinco, pois aqui podemos presumir ou imaginar que o tato está na pele e a pele compõe o peito, que é uma das Três Joias Preciosas, O peito fiel, assim sentimos a responsabilidade para guardar nossos segredos e ensinamentos. Neste ponto, podemos aludir que esse sentido pode representar a coluna coríntia, a exemplo da fábula do túmulo da jovem moça enfeitado com cesto e coberto com os ramos, na qual Calímaco sentiu a necessidade de expressar tal forma representada na coluna coríntia3,1.
“Foi inventada em Corinto, por Calímaco, que diz-se ter sido inspirado para o capitel desta coluna pela seguinte circunstância notável: ao passar acidentalmente pelo túmulo de uma jovem dama, Calímaco percebeu uma cesta de brinquedos, coberta com uma telha, colocada sobre uma raiz de acanto, tendo lá sido deixada por sua cuidadora. Conforme os ramos do acanto cresceram, eles envolveram a cesta, até que, chegando à telha, encontraram uma obstrução e dobraram-se para baixo. Calímaco, impressionado com o objeto, pôs-se a imitar a forma. Fez o vaso do capitel de forma que representasse a cesta, o ábaco a telha e as volutas as folhas dobradas” 1.
Olfato
O nariz transcende sua função estética, sendo vital para a admissão e expulsão do ar, garantindo que ele chegue aos pulmões em condições adequadas. Anatomicamente, ele é especializado para aquecer, umidificar e filtrar o ar aspirado, além de ser o órgão responsável pela percepção de odores. A estrutura interna é revestida por dois tipos principais de mucosas: a mucosa respiratória, mais espessa e intensamente irrigada por vasos sanguíneos, que é fundamental para o aquecimento do ar inspirado. Ela é rica em glândulas que produzem aproximadamente um litro de muco diariamente, que umidifica o ar e, crucialmente, retém impurezas e partículas. Já a mucosa olfatória é mais fina e amarelada, localizando-se na área do corneto superior. Sua importância reside na presença de neurônios bipolares no epitélio, que são os responsáveis por captar os estímulos olfatórios e transmiti-los ao córtex cerebral para serem interpretados. Na parede lateral das cavidades nasais, observamos as saliências ósseas conhecidas como cornetos (superior, médio e inferior), todos revestidos por mucosa especializada. O corneto inferior, o maior deles e de natureza erétil, possui o revestimento de mucosa respiratória, destacando-se no processo de condicionamento do ar. Por sua vez, o corneto superior é primordialmente revestido pela mucosa olfatória, diretamente ligada ao sentido do olfato. O corneto médio, em contraste, costuma ser menor e menos proeminente⁵.
O sentido do olfato é aquele pelo qual sentimos odores, cheiros da natureza ou até mesmo modelados pelo homem, como perfumes e essências, assim como com ele podemos perceber os odores dos animais e de coisas que para nós são desagradáveis. Com toda essa complexidade do sentido do olfato e do seu órgão principal, conseguimos notar o quanto é satisfatório para nós termos tal sentido, pois ele é uma criação divina e por onde o Criador consentiu nosso dom de viver1.
“O Senhor Deus formou, pois, o homem do barro e da terra, e inspirou-lhe nas narinas o sopro da vida e o homem se fez vivente. Gen.2; 7” 2.
Paladar
A língua, que é o órgão que está localizado na boca, é um órgão sensorial. Dentre os demais órgãos considerados sensoriais, é um dos mais vascularizados e com maior presença de nervos ligados ao sistema nervoso, que são: nervo vago, nervo glossofaríngeo, nervos mandibulares e ramificações dos nervos faciais. O sentido do paladar é, em sua grande parte, perceptível por meio das papilas gustativas, porém, é reconhecido que parte do sentido do paladar se dá pela percepção do odor pelo olfato12.
O paladar é um sentido fundamental que nos permite distinguir apropriadamente os alimentos, pois seu órgão se posiciona na entrada do canal alimentar, assim como o olfato guarda o canal respiratório. Essa localização estratégica de ambos os órgãos demonstra a intenção da natureza de nos equipar para diferenciar o alimento saudável do que é repugnante. Dessa forma, tudo o que será ingerido deve passar pelo rigoroso escrutínio do paladar antes de seguir para o estômago. Além dessa função essencial de filtro biológico, somos capazes de discernir, através do paladar, as diversas mudanças que o alimento sofre em suas composições, sejam elas frutos da arte culinária, da química ou da farmácia. Assim, o sentido do gosto transcende a mera identificação de sabores, servindo como uma ferramenta sofisticada para a apreciação e análise da complexidade das substâncias ingeridas1.
Esta parte aborda a fundamental conexão entre o olfato e o paladar, sugerindo que o estilo de vida moderno e não natural enfraqueceu a habilidade desses sentidos de cumprir suas funções originais. Defende que a utilização apropriada dos cinco sentidos é crucial para se obter noções justas e precisas sobre as operações da natureza, transformando a percepção sensorial em objeto de pensamento consciente. Ao passo que podemos associar a relação destes dois sentidos, suas interações e ligações no sentido físico, anatômico e fisiológico, mas também sua corroboração com as outras ordens da arquitetura, que são a Toscana e a Compósita, que estão interligadas por seus criadores romanos que acresceram as outras três e mais antigas ordens1.
As 7 Artes e Ciências Liberais
No grau de Companheiro de Ofício Maçom, nos é fortemente recomendado que se estudem as Ciências e Artes Liberais. Ao nos aprofundarmos nesses assuntos e seus conceitos dentro da história, temos uma lista de sete ramos do conhecimento e suas várias camadas de significados e simbologias de suma importância para o maçom. Ao longo de sua vida, ele possa apenas ter ouvido falar de tais ciências e artes, até que fosse apresentada em algum momento de sua vida acadêmica e profana o que consistiria e viria a ser a “Escada em Espiral”6.
A escada em espiral
As três fases da vida humana (juventude, idade adulta e velhice) correspondem aos três graus da Maçonaria (Aprendiz, Companheiro e Mestre), destacando que representam um processo progressivo de crescimento e maturidade. O grau de Aprendiz estabelece os fundamentos de amor fraterno e verdade, o Companheiro leva ao sucesso na masculinidade por meio da escuta e instrução, e o Mestrado ensina a paciência e a realização através do tempo. O avanço na vida e na Maçonaria é simbolizado por uma escada em espiral, exigindo coragem para o progresso. A subida nessa escada leva ao domínio dos cinco sentidos e, em seguida, ao estudo das Sete Artes e Ciências Liberais, que são a Gramática, Retórica, Lógica, Aritmética, Geometria, Música e Astronomia. Essa progressão educacional espelha a escolaridade, que vai de ideias simples a conceitos abstratos. A frase levanta a questão da importância específica da Gramática e da Retórica, além de discutir por que essa lista clássica de disciplinas é considerada superior a outras áreas do conhecimento, sugerindo que elas formam a base para a comunicação e o raciocínio fundamentais ao aprimoramento do indivíduo6.
O número 7
Tão emblemático quanto outros números para os maçons, o número sete tem grandes simbologias. Passando não somente pelas sete artes e ciências liberais, mas por diversos outros exemplos que têm elementos e alegorias que contêm embasamentos para a Maçonaria, por exemplo: sete são o número de mestres para formar uma loja; sete anos o rei Salomão levou para construir o templo e dedicá-lo a Jerusalém; sete brindes em um banquete maçônico. Assim também está presente na Bíblia em diversos trechos, como: sete são os dias da criação; sete pares de animais limpos que deveriam entrar na arca de Noé; sete promessas feitas por Deus a Abraão; sete demônios que saíram de Maria Madalena; setenta vezes sete que Jesus ensinou a perdoar; sete são os selos do Apocalipse. Mas, apesar de todo exemplo, simbolismo, crenças e analogias, o número sete tem seu fundamento nas mais diversas representações de vários ritos maçônicos existentes7.
Trivium e Quadrivium
Quando falamos de artes liberais, podemos dividi-las em dois grupos de estudos, para melhor compreensão. As artes Trivium são associadas às artes da linguagem, já as artes do Quadrivium seriam representadas pelos números. Assim diziam os espíritos dos antigos: o Trivium seria a eloquência e o Quadrivium direcionava ao templo do saber e conhecimento7.
Definimos Trivium com as seguintes artes: gramática, retórica e lógica. Ao passo que resta definir Quadrivium com as artes/ciências: aritmética, geometria, música e astronomia. Para os gregos, a palavra “Trivium” significa “três ramos ou caminhos” ou “lugar onde três caminhos se encontram”, então foi logo associada a outra palavra, “Logos”, que pode significar: razão, pensamento; palavra e até mesmo verbo. Seguindo esse contexto, podemos dizer que Trivium é a ciência ou arte de “Logo” ou a ciência do pensar, falar e escrever7.
A palavra “Quadrivium”, seguindo a linha de pensamento da palavra anterior. Quadrivium teria como significado “quatro ramos ou caminhos” ou “lugar onde quatro caminhos se encontram”. Nesse rumo de pensamento de estudos lá na Idade Média, enquanto Trivium era voltado para o que se tem na mente e a palavra, o Quadrivium nos direciona para matéria ou físico, tudo o que pode ser numerado. Esse pensamento voltado para o que é matéria os direcionava para tudo que é natural, ou tudo que é número, e foi tido como influência de Pitágoras, que considerava o estudo dos números nas quatro formas mais básicas: aritmética, geometria, música e astronomia e, em conjunto, formavam o Quadrivium7.
Já temos falado que o estudo das Artes Liberais reunia o conhecimento primordial para o período medieval da história. Passamos, mais à frente, a denominar de Ciências Liberais, assim mais específicas. A partir disto começamos a englobar mais coisas, como exemplo: a Geografia, que se unia à Geometria e à Astronomia, que incluiria a Física7.
Gramática
A gramática é um conjunto de normas que orientam o uso adequado da linguagem, estando intimamente relacionada à razão e à capacidade humana de pensar. Ela nos capacita a comunicar ideias de forma precisa, a estruturar as palavras e a dominar a arte de falar, compreender, ler e escrever de maneira eficaz. Dentro do Trivium, que consiste nas três primeiras Artes Liberais, a Gramática transcende as regras, abrangendo a interpretação (exegese), a literatura e a crítica literária. É vista como o núcleo do Trivium e o ponto de partida para todo o conhecimento, começando pela poesia, que é a “música da literatura”. Aprofundar-se nesse domínio é fundamental para aprimorar a capacidade cognitiva, a compreensão e a reflexão, preparando o indivíduo para o estudo das outras ciências7.
É a única chave que permite o acesso à compreensão da fala. É a gramática que desvenda a fascinante arte da linguagem e expõe suas diversas partes constituintes, bem como seus nomes, definições e funções. Ela revela o fio que forma a teia da fala. Essas reflexões dificilmente surgem em alguém antes de ser apresentado à arte. Mesmo assim, é certo que, sem o entendimento da Gramática, é bastante desafiador comunicar-se com propriedade, precisão e pureza1.
Retórica
A retórica é a arte da eloquência e da argumentação eficaz, ensinando a expressar-se com elegância e desenvoltura. Ela se diferencia da Gramática porque não foca no conteúdo e nos seus significados, mas sim em como o discurso é transmitido, enfatizando o estilo, o tom e a moral. Um orador eloquente possui a rara capacidade de cativar os ouvintes, fazendo as palavras alcançarem tanto o entendimento quanto o coração. A verdadeira eloquência exige grande fluência em múltiplos assuntos, uma precisa capacidade de persuasão e a sabedoria para medir a força dos argumentos e a beleza da expressão. Dominar esta arte é um passo desafiador, porém fundamental, considerado um estágio intermediário antes de se aprofundar no domínio mais complexo da Lógica7,1.
Lógica
A Lógica é a disciplina filosófica que estuda as formas do pensamento, como dedução e indução, visando determinar o que é verdadeiro ou falso. Também chamada de Dialética, conforme definida por Alcuíno de York, ela é essencial para formar um juízo exato das coisas, nos guiando através de ideias claras e precisas contra enganos por aparências. Sendo uma das ciências mais valiosas, ela nos ensina a dirigir o raciocínio em busca do conhecimento e da verdade, utilizando as faculdades de concepção e julgamento para a resolução de questões. Seu exercício consiste no encadeamento de argumentos que levam a conclusões a partir de premissas. A Lógica se distingue da Retórica por priorizar a razão e a demonstração clara em casos teóricos, enquanto a Retórica visa mobilizar a vontade em situações práticas. Para Platão, representava a mais alta faculdade cognitiva. Ela é a arte de teorizar e deve ser cultivada como o alicerce fundamental na incessante busca pela verdade. Essa ciência deve ser desenvolvida como a base ou o alicerce de nossas indagações, especialmente na busca pelos princípios sublimes que nos atraem como Maçons7,1.
Aritmética
A Aritmética é reconhecida como o ramo mais antigo e fundamental da matemática, centrando-se no estudo das propriedades gerais dos números e nas operações essenciais como soma, subtração, multiplicação e divisão. Esta arte não se limita ao cálculo simples; ela nos capacita a entender os poderes inerentes e as características dos números, utilizando letras, tabelas e diversos instrumentos. Através da Aritmética, podemos realizar raciocínios e demonstrações lógicas que permitem a descoberta de qualquer número procurado, além de estabelecer a relação exata ou afinidade entre ele e qualquer outro valor. A sua importância reside no fato de que, sem a noção precisa de quantidade, nossa percepção das coisas permanece incompleta e imperfeita. Assim, sem o domínio da Aritmética, nossa compreensão da quantidade é igualmente falha. Existe uma crença antiga de que a totalidade das obras do Criador está intrinsecamente ligada à quantidade. Por essa razão, o entendimento e o estudo aprofundado da Aritmética tornam-se essenciais, pois, à medida que progredimos nas ciências matemáticas que dela dependem, elevamos nossa capacidade de compreender a vastidão e a complexidade dessa Criação. De forma análoga à Gramática, que serve como alicerce do Trivium para as artes da linguagem, a Aritmética é, indubitavelmente, a base indispensável do Quadrivium, sendo a condição primária para o avanço em todas as “Ciências dos Números”7. Portanto, para compreender esses parâmetros corretamente, precisamos dominar os cálculos aritméticos. À medida que avançamos nas ciências matemáticas, tornamo-nos mais aptos a considerar elementos como objetos comuns em nossas concepções, o que nos leva a um entendimento mais profundo do nosso Grande Criador e das obras de Sua Criação1.
Música
A música é definida como a arte de se expressar pela harmoniosa combinação de sons e silêncios, sendo uma forma de arte que organiza o som no tempo. Sua teoria possui profundas bases na matemática, na teoria dos números e nas leis da aritmética, ensinando a formar acordes que resultam em agradável harmonia por meio de arranjos matemáticos de sons graves e agudos. Esta arte é constituída por três elementos fundamentais: a melodia, que é a voz principal e cantável; a harmonia, que consiste na sobreposição de notas que servem de base; e o ritmo, que é a marcação do tempo da composição. O poder da música reside na sua notável capacidade de influenciar nossos sentimentos, tocando simultaneamente a razão e a emoção de maneiras inteligíveis ao coração. Ela é uma linguagem universal de sensações que pode nos transportar no tempo e evocar extremos emocionais, desde a melancolia profunda até o mais puro júbilo, podendo tanto acalmar quanto inflamar o espírito humano. Por essa razão, a música é frequentemente utilizada também como uma sublime forma de louvor ao Criador. Dessa forma, ela se consolida como uma das mais belas, complexas e poderosas manifestações da Arte7.
Geometria
A Geometria é a ciência matemática que estuda o espaço e as figuras, considerando comprimento, largura e espessura. Na Maçonaria, ela detém o maior significado, sendo fundamental e considerada o alicerce sobre o qual a fraternidade se ergue. Classificada como a Quinta Ciência das Artes Liberais, era tratada em antigos manuscritos como sinônimo da própria arte da Maçonaria. Uma lenda maçônica credita sua organização como ciência a Euclides em Alexandria, no Egito. As enchentes anuais do Rio Nilo causavam a perda de divisas e consequentes disputas de terras entre os egípcios. Euclides, líder de uma loja maçônica, organizou os elementos da Geometria em um sistema regular, ensinando os egípcios a medir e demarcar suas terras, restaurando a harmonia. A geometria é vitalmente utilizada por arquitetos, engenheiros, geógrafos e astrônomos, sendo a raiz da matemática e o alicerce da arquitetura. A observação da natureza e suas proporções permitiu ao homem imitar o Plano Divino, estudando a simetria e a ordem, o que deu origem à Arquitetura. O objetivo da Geometria é o estudo da grandeza e da extensão, que é uma progressão científica. O ponto é o começo, a linha é sua continuação, o plano é o deslocamento da linha (superfície sem espessura) e o sólido é formado ao dar espessura ao plano, criando o cubo. Originalmente, a letra G como símbolo maçônico significava Geometria, sendo este o significado mais importante de todos. Contudo, ao longo do tempo, a Geometria, vista como a ciência divina usada pelo GADU (Grande Arquiteto do Universo) na Criação, fez com que a letra G assumisse um duplo sentido: material (Geometria) e espiritual (GADU). Este duplo simbolismo é ensinado no Grau de Companheiro Maçom7,1.
Astronomia
A Astronomia é a ciência dedicada ao estudo científico do universo sideral e dos corpos celestes, buscando situá-los precisamente no espaço e no tempo, além de explicar sua origem e seu movimento. Ela investiga detalhadamente os corpos celestes, analisando seus movimentos, magnitude, distâncias e constituição física. Historicamente, seu escopo era muito mais amplo, englobando disciplinas como a meteorologia, a navegação celeste e a crucial confecção de calendários. Incluía, no passado, até mesmo a astrologia, que se ocupava da adivinhação do futuro. Sua relevância ia além da ciência, sendo fundamental para a filosofia e a teologia, dada a antiga crença de que o divino e o espiritual emanavam dos céus. A Astronomia, assim, proporcionou uma base para a documentação de fatos e a contemplação da imensidão e grandeza do cosmos. Ela nos permite, em última análise, apreciar o universo como uma obra sublime7.
É a ciência sublime que inspira a mente reflexiva a voar alto e a contemplar a sabedoria, a força e a magnificência do Grande Criador no céu. Quão nobremente expressivo da Divindade é o céu estrelado! Pontilhado com os mais magníficos mensageiros de Sua glória sem fim. Eles clamam para todo o universo, pois não existe povo tão bárbaro que não compreenda sua linguagem, nem nação tão remota que não ouça suas vozes1.
Conclusão
Uma vez que todo o conhecimento depende da mente, indica-se que a investigação sobre o funcionamento da mente e dos sentidos é o tema mais relevante e apropriado para a investigação dos maçons. Além dos sentidos físicos, o texto expande o campo de estudo para os poderes ativos da alma, como a memória, a imaginação, o raciocínio e a percepção moral. Esses atributos representam um vasto e infinito campo para a investigação filosófica, que ultrapassa a capacidade humana. O texto toca em ensinamentos frequentemente relacionados ao grau de Companheiro Maçom (2º grau), em que o número 5 (associado aos cinco sentidos, cinco ordens de arquitetura, etc.) é de grande simbolismo. O companheiro é incentivado a usar seus sentidos, junto com a razão e a moral, para aprimorar sua percepção do mundo e de si mesmo, buscando o conhecimento que o levará ao aperfeiçoamento espiritual e moral. A ênfase é colocada não apenas na percepção física, mas na percepção moral e filosófica que a mente deve desenvolver para compreender os mistérios do universo e do Criador. Por fim, concluir que tais poderes e mistérios são conhecidos apenas pela natureza e pelo Criador da natureza, a fonte de toda criação, preservação e das bênçãos que desfrutamos.
O estudo das Sete Artes e Ciências Liberais é um pilar fundamental no grau de Companheiro de Ofício Maçom, simbolizando uma jornada de aprimoramento progressivo representada pela “Escada em Espiral”. Essa progressão liga as fases da vida (juventude, idade adulta, velhice) aos graus maçônicos e exige o domínio dos cinco sentidos como prelúdio ao conhecimento superior. O número sete é um emblema central, não só por englobar estas artes, mas também por sua profunda ressonância em rituais e alegorias maçônicas e bíblicas. As artes são organizadas em dois grupos essenciais: o Trivium (Gramática, Retórica e Lógica), focado nas habilidades da linguagem e do raciocínio, ensinando a pensar, falar e escrever com precisão e verdade; e o Quadrivium (Aritmética, Geometria, Música e Astronomia), voltado para as ciências do número e da matéria. A Gramática serve como chave para a linguagem, a Retórica para a eloquência, e a Lógica para o juízo exato. Por sua vez, a Aritmética é a base da quantidade, a Música expressa a harmonia do universo, a Astronomia convida à contemplação da Criação, e a Geometria é o próprio alicerce da Maçonaria e a ciência divina do Grande Arquiteto do Universo (GADU). O objetivo final não é apenas o conhecimento físico, mas o desenvolvimento da percepção moral e filosófica, que utiliza a razão e os sentidos para investigar a mente e os mistérios do Criador, guiando o Companheiro Maçom em sua busca incessante pelo aperfeiçoamento moral e espiritual.
Referências bibliográficas
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Luis Carlos Pimentel MEDEIROS, CIM 0359, Companheiro de Ofício
A∴ R∴ L∴ S∴ RAIMUNDO SOARES DE OLIVEIRA, Nº 006, - RITO DE YORK;
GRANDE ORIENTE AMAZONENSE – GOA.
CONFEDERAÇÃO MAÇÔNICA DO BRASIL – COMAB.




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